A ideia era ir até Jiribatuba/Ilha de Itaparica e depois para Camassandi, algo muito simples mas que resolvemos dar um toque diferente ao fazer um percurso maior. Para isso nos encontramos com Mário e Helena em Candeias/BA, a chuva havia diminuído e paramos para tomar um cafezinho.
De Candeias seguimos para Santo Amaro/BA. A boa estrada e a paisagem verdejante já era um desfrute fora os vilarejos enfeitados de bandeirolas coloridas. Paramos na entrada de São Francisco do Conde/BA, conhecida como um dos bons São João da região metropolitana de Salvador, o portal pelo menos era muito convidativo.
Dando seguimento ao nosso tour, chegamos em Santo Amaro/BA e fomos até a casa de Tuninho que já estava em clima de festa junina com uma grande fogueira e lícor à vontade, provamos o de graviola que caiu no gosto de todos e ainda ganhamos um de ameixa, original de Cachoeira/BA.
Por falar em Cachoeira, foi para lá que seguimos e também estava em clima de festa, inclusive, a travessia pela Ponte Imperial estava bem mais controlada pelo vai-e-vem para São Félix/BA, a cidade presépio.
Já estávamos viajando a umas cinco horas, pra lá e pra cá, e chegando a hora do almoço descemos para Maragogipe/BA e nos pareceu a mais enfeitada de todas, com o Arraiá já pronto para a festa de São João. Almoçamos uma mariscada no restaurante da orla do Rio Paraguaçu.
Sem muito descanso seguimos para a nossa primeira parada de verdade para pernoitarmos, a praia de Jiribatuba, na Ilha de Itaparica. A vila da praia tal qual as outras que vimos também estava enfeitada.
Deixamos as tralhas no nosso barraco e fomos passear pela praia do Chico Leite e pela Lagoa Encantada que estava com o nível alto de água, muito bonita, e depois fomos para o Bar do Marujo saborear um delicioso caldo de sururu e terminamos a noite provando a moqueca de ovo, especialidade de Mário Barreto.
Choveu durante a noite toda e pensamos que iria pegar a estrada de novo na chuva, mas a manhã chegou ainda nublada mas sem chuva. Preparamos um café básico e seguimos para nosso próximo destino, Camassandi/BA.
Passando por Nazaré, inevitável não subir a ladeira de pedras até o Cristo. A subida até o Cristo é toda ladeada por esculturas que representam o martírio de Jesus Cristo. Lá do alto temos uma visão panorâmica privilegiada da região. Mário e Helena preferiram não descer até o Cristo e ficaram no vício do fumacê junto as motos... rsrsr
Chegamos em Camassandi com um pouco de chuva. Enquanto o tempo melhorava conversamos e rimos muito com as histórias de Mário, tempo suficiente para saborear a moqueca de siri mole , que compramos em Jiribatuba, com arroz branco feita por Zelita. Cá pra nós, estava de lamber os dedos!
Com o sol despontando e empurrando as insistentes nebulosas, fomos dar o nosso planejado passeio até a Praia dos Garcez, passando pelo Rio do Castro. A estrada de barro e lamacenta não foi empecilho e chegamos à bela paisagem da quase primitiva Praia dos Garcez.
Valeu a pena esperar o sol, o mar estava azulzinho..., de ficar admirando até dizer chega! ("Foi assim, como ver o mar. Daria pra pintar todo azul do céu. Foi assim, como ver o mar. Daria pra beber todo azul do mar!"Todo Azul do Mar - Flavio Venturini).
A volta parecia estar mais desastrosa... rsrs, mas seguimos em frente e paramos no Bar de Gonçalo que nos oferece um delicioso desfrute na fonte de água gelada para os mais corajosos, o único do grupo foi Rogério. O por do sol, a fonte e nós compomos um cenário perfeito associado a delicisosos camarões ao alho e óleo... aff!!!





À noite comemos um macarrão à carbonara, uma das especialidades de Rogério e findamos o nosso São João. No dia seguinte nos arrumamos e voltamos para Salvador/BA. Se a idéia era fazer um passeio e algo diferente, dinâmico e divertido no São João, conzeguimos! Voltamos com o sol brilhando sob as águas azuis do mar da Baía de Todos os Santos.
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