Ainda tem mais...
16. Décimo Quinto dia: 26/09/13 (quinta-feira) - A manhã começou com um delicioso café preparado por Bete (a gente tá ficando mal acostumado... rsrsr), sem faltar o açaí (aliás, em Belém o açaí é consumido a qualquer, hora, antes, durante e depois das refeições, puro, bem grosso ou acompanhado de tapioca, banana e o que mais se quiser misturar) .
Depois do café, a ideia era dar uma passeada por Belém e resolvemos deixar as motos e ir de ônibus. Passamos pelo centro da capital paraense e chegamos ao Ver o Peso, famoso mercado de especiarias de Belém. Do porto do mercado também sai lanchas para as cidades mais próximas. O complexo das docas é de grande beleza com exposição de peças antigas e de um museu na área climatizada.
19. Décimo Oitavo dia: 29/09/13 (domingo) - Chegamos a São Geraldo do Araguaia, última cidade do Pará nessa viagem, margeada pelo Rio Araguaia e pela Serra das Andorinhas, com ar de cidade interiorana. Ficamos no hotel simples Rio Araguaia, R$55,00/casal, mas muito acolhedor. Nosso passeio incluiu dois achados: a Praia da Gaivota, do Rio Araguaia e a Cachoeira de Três Quedas, linda de viver. A Praia da Gaivota é formada pelo Rio Araguaia, que serve de divisa entre os estados do Pará e Tocantins, com areia bem clarinha e fina. A praia é dentro da cidade, uns 3 km, por estrada de terra, com infraestrutura para receber turistas. O acesso às barracas é pela areia e a moto passa por um caminho de madeira. Na volta, João saiu do caminho e atolou a super dele, daí o jeito foi empurrar... rsrsrs. A beleza do lugar deixar qualquer um de boca aberta, as mesas podem ficar dentro da água, era o que precisávamos para relaxar e apreciar as belezas naturais do Araguaia. Por outro lado, a Cachoeira de Três Quedas, a uns 28 km, com acesso por estrada de terra passando por ponte de madeira e cancelas que, curiosamente, tem sempre uma criança para abri-la, também nos proporcionou um cenário estonteante! A água cristalina caindo de três poços é um verdadeiro paraíso dentro das entranhas da Serra das Andorinhas.
20. Décimo Nono dia: 30/09/13 (segunda-feira) - Nos despedimos do Pará e atravessamos o Rio Araguaia de balsa e marcamos mais uma divisa PA/TO. Conhecemos a gostosa cidade de Pedro Afonso/TO, de clima ameno, pessoal meio desconfiado, mas depois muito simpático... rsrsr. O Hotel Serapião, R$80,00/casal, foi o nosso pouso. A cidade tem acesso através de uma linda ponte sobre o Rio Tocantins, esse se encontra com o Rio Sono, de água clara e forte correnteza, e seguem juntos. Nessa cidade encontramos a maior diversidade de picolés de frutas da terra, só Rogério provou oito deles... haja!!!
Nos encantamos com os diversos pés de pequi e paramos para vê-los de perto. Em seguida tivemos uma surpresa desagradável nos aproximando de Palmas/TO, quando a corrente da Ténéré quebrou, a corrente que muitos acreditavam ser tão potente quanto o torque da 660. Irritado, triste, mas precavido, Rogério fez a troca da corrente, contando com a calma e a ajuda do parceiro de estrada, João, e colocou a velha e desacreditada KMC.
Chegamos em Palmas através da Ponte Fernando Henrique Cardoso, uma obra da engenharia, 8 km sobre o Rio Tocantins, ou melhor, sobre o lago formado pelas águas represadas do Tocantins pela Usina Hidrelétrica Lajeado.
Assim entramos em mais uma capital da nossa rota, Palmas/TO, capital do Tocantins, muito semelhante a Brasília. Nos hospedamos no Hotel Serra Azul, R$90,00/casal e fomos até uma oficina para reparar a troca da corrente e aproveitamos para trocar o pneu que já estava quase careca e trocarmos o óleo. Daí veio a nossa terceira, porém grata surpresa: toda essa desdita possibilitou-nos conhecer um motociclista da cidade, Rinel, que se tornou nosso amigo, guia e parceiro para uns passeios.
22. Vigésimo Primeiro dia: 02/10/13 (quarta-feira) - Precisávamos descansar e nos refazer dos últimos aborrecidos acontecimentos e Santa Tereza de Goiás veio a calhar. Cidade bem pequenina, que estima-se ter uns 400 automóveis (engarrafamento é algo quase impossível!), de povo simpático e acolhedor... O movimento é maior devido as constantes paradas de ônibus de viagem e caminhoneiros. Conhecemos a simpática e desconfiada cadelinha, de nome nada acolhedor, Barata. O passeio dos achadeiros chegou até o Riacho Doce, um aprazível balneário com um riacho que desce livremente entre pedras, com uma água bem transparente que os convidou para um delicioso banho no meio da tarde. Nada mais merecedor para quatro seres sedentos por amenizar o calor do cerrado...
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