Enfim, chegamos e as lembranças do que vimos, vivemos e vivenciamos pra sempre ficarão guardadas! ("Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia. Tudo passa, tudo sempre passará. A vida vem em ondas como o mar, no indo e vindo infinito..." Como Uma Onda - Lulu Santos).
Cumprimos com fidedignidade cada ponto planejado da Rota Rumo ao Oiapoque. Ao final foram 9133 km percorridos pelas regiões Nordeste, Norte e Centro Oeste. Experimentamos várias emoções em diversas situações que a viagem provocou, boas e outras nem tão boas, mas igualmente valiosas que serviram para o crescimento pessoal de cada um. Foram 32 dias em que nos conhecemos mais e conhecemos o outro um pouco mais. Fazendo um balanço geral:
- Nesses 9133 km passamos por sete estados: Pernambuco, Piauí, Maranhão, Pará, Amapá, Tocantins, Goiás e o Distrito Federal;
- Conhecemos seis capitais: Teresina, São Luis, Macapá, Belém, Palmas e a capital federal, Brasília;
- Colocamos os pezinhos em território francês em nosso continente sul americano, na cidade de Saint Georges, na Guiana Francesa;
- Relembramos os tempos de escola ao ver de perto a verdejante Floresta Amazônica, o amarelado Cerrado, as carnaúbas, açaizeiros e pequizeiros.
- Repetimos por diversas vezes a expressão escolar "do Oiapoque ao Chuí", tão comum para definir os extremos do Norte e Sul do Brasil, mesmo sabendo que o Rio Oiapoque não é mais o marco geográfico mais ao extremo. Porém, a cidade Oiapoque é a área urbanizada mais ao extremo... Mesmo assim, valeu!
- Fizemos todo o percurso por excelentes estradas, até mesmo os 113 km de estrada de chão indo para o Oiapoque e suas 23 pontes de madeira que fizeram nosso parceiro suar... rsrsr;
- Experimentamos sabores ímpares: tacacá, açai, tucunaré, pequi, buriti, araticum, jacaré, porco do mato, cagaita, murici, cajuína, caranha, cagaita;
- Conhecemos e nos banhamos em algumas águas mornas e geladas de rios que ouvimos tanto falar: Rio São Francisco, Rio Parnaíba, Rio Tocantins, Rio Araguaia, Rio Corumbá e Rio das Ondas;
- Cidades que visitamos nos proporcionaram passeios maravilhosos: Ilha do Rodeadouro (Petrolina), o morro de Nossa Senhora da Vitória (Oeiras), o passeio pelo Delta do Parnaíba (Parnaíba), o marco da Linha do Equador (Macapá), o Rio Oiapoque (Oiapoque), a travessia pelo Rio Oiapoque para a Guiana Francesa, o marco zero de onde começa o Brasil (Oiapoque), a travessia pelo Rio Amazonas para Macapá e Belém, o Ver o Peso e o Ver o Rio (Belém), a maravilhosa obra de engenharia da Usina de Tucuruí (Tucuruí), a cachoeira da Serra das Andorinhas (São Geraldo do Araguaia), o Rio Sono (Pedro Afonso), a cachoeira Véu de Noiva (Palmas), o Salto do Corumbá (Cocalzinho de Goiás), as obras arquitetônicas da capital federal (Brasília), o Rio das Ondas (Barreiras) e o Rio Paraguaçu (Iaçu). Presentes dos homens e de Deus!
- Tivemos contratempos que nos deixaram cansados, estressados, impacientes, mas com a ajuda de amigos tudo foi superado. ("Quem espera que a vida seja feita de ilusão, pode até ficar maluco e morrer na solidão. É preciso ter cuidado pra mais tarde não sofrer, é preciso saber viver..." É Preciso Saber Viver - Roberto e Erasmo Carlos).
Como iremos esquecer de lugares, emoções e pessoas que nos fizeram tão bem? Os lugares guardaremos nas lembrança e fotografias digitais; as emoções, guardaremos as boas no coração e exorcizaremos as que não nos fizeram bem; as pessoas, a essas agradeceremos desde já e sempre:
- Em Petrolina/PE: a generosidade de General e Socorro que nos receberam em sua casa e ao pessoal do Tribo de Davi;
- O intenso calor piauiense na cidade de Oeiras/PI foi amenizado pela refrescante hospedagem na casa de Verô;
- Retornar a Parnaíba/PI, foi um reencontro com uma viagem interrompida e um casal de amigos fantásticos, Bergson e Leidiane;
- A surpreendente e inesquecível recepção dos meninos da ilha de São Luis do Maranhão, em especial Falcão, Cara de Rato e Bebezão;
- Não poderia ser mais providencial conhecer o Profeta, em Macapá/AP, que nos recebeu em sua casa e nos guiou pela cidade;
- Em tão, tão, tão distante fomos encontrar um casal de motociclistas baianos no Oiapoque/AP, Márcio e Larissa;
- Belém/BA já quase se tornou nossa segunda casa com a receptividade de Gargamel e Bete;
- O que seria de nós na enlouquecedora Marabá/BA sem a força de Monaski?
- O encontro inusitado e muito bem vindo com Rinel, em Palmas/TO;
- O sorridente, bem humorado e emocionado Comendador, em Cocalzinho de Goiás;
- A amizade de sempre de Nilton e Selene e dos familiares de Rogério, em Brasília/DF;
- Em Barreiras/BA, fomos recebidos pela simples e doce família de Maria;
- Em Vitória da Conquista/BA, foi a vez do nosso presidente, Minho e Su, nos receberem;
- A receptividade e carinho dos nossos amigos de sempre em Iaçu/BA.
Mas
os agradecimentos especiais vão mesmo é para Deus, que nos levou e nos
trouxe de volta pra casa em paz; aos nossos amigos que nos acompanharam
pelo celular, e-mail, Face e torpedos; a irmandade motociclística que se
mostrou verdadeira e forte; aos nossos parceiros de viagem, João e
Maria, que desfrutou e suportou a convivência, as alegrias, os estresses
e, por fim, mas nem mesmo importante e muito merecedor, a Rogério, que
nos levou por essas estradas, sempre preocupado com a segurança de
todos!
Foram muitos caminhos... e muitos ainda serão... devagar e sempre chegaremos lá, tocando em frente! ("Ando devagar porque já tive pressa e levo esse sorriso por que já chorei demais... Penso que cumprir a vida seja simplesmente compreender a marcha e ir tocando em frente. Como um velho boiadeiro levando a boiada eu vou tocando dias pela longa estrada eu vou, estrada eu sou..." Tocando em Frente - Almir Sater).
Foram muitos caminhos... e muitos ainda serão... devagar e sempre chegaremos lá, tocando em frente! ("Ando devagar porque já tive pressa e levo esse sorriso por que já chorei demais... Penso que cumprir a vida seja simplesmente compreender a marcha e ir tocando em frente. Como um velho boiadeiro levando a boiada eu vou tocando dias pela longa estrada eu vou, estrada eu sou..." Tocando em Frente - Almir Sater).