domingo, 28 de fevereiro de 2010

ITABAIANINHA/SE - 26 A 28/02/10

O mais divertido pra nós é pesquisar os lugares aonde iremos fazer turismo, traçar o roteiro, ultrapassar fronteiras e arrumar a bagagem (que pode ser o baú, os alforges ou a mochila... rsrsr... ou tudo isso!!). Dessa vez o destino foi Itabaianinha, em Sergipe. Resolvemos inicialmente fazer um triângulo - Itabaianinha/Arauá/Umbauba... mas, tudo mudou... srsr.
Bem, saímos no dia 26/02/10 (sexta-feira), para Itabaianinha para participar do I Moto Fest, promovido pelo MC Apache, do nosso amigo Pache. Às 11h pegamos a estrada e, por volta das 13h, a fome apertando, paramos em Araçás/Ba para fazer uma boquinha de leve... e, de quebra, deixar nossos adesivos.


O trajeto de 232 km foi feito com tranquilidade... rapidinho chegamos em Itabaianinha/Se.

Paulo Barros, que já estava por lá, nos deu as coordenadas do local de acampamento: um ginásio escolar, que esteve fechado para reforma, mas que foi disponibilizado para os motociclistas campistas. O local era amplo, arejado, com banheiros... tinha tudo para ser um acampamento vip.., isso mesmo, tinha, não fosse a falta de água no local, que precisava ser abastecido por caminhão-pipa... e sem água... ninguém merece!!! Mas, enfim, armamos a barraca tendo como vizinho Paulo e, mais tarde, Toninho e Dodó, dos Estradeiros Dragões do Recôncavo/Santo Amaro e de um viajante andarilho vindo de terras distantes, a quem nós chamamos de Chileno, pela sua procedência, logicamente... rsrsr... depois chegaram mais outros tantos e a situação da pouca água piorou...


A novidade para nós, nessa viagem, era a nossa bandeira do Vírus da Liberdade, novinha, cheirando a tinta... Vamos combinar? Ficou linda!

Em seguida, fomos até o local do evento, nos encontramos com Pache, o anfitrião, e Dodó.


Estávamos ansiosos por prender nossa bandeira. Olha daqui, olha de lá... até que achamos um bom local de frente para o palco, aonde já tinham outras bandeiras.


Mais encontros aconteceram naquele momento: Toninho e o Chileno. A moto do Chileno chamava a atenção pelo aparato de coisas que ele levava em cima da moto, afinal o cara vinha de longe e ainda tinha muita estrada pela frente. Aproveitamos a oportunidade para colocar o Vírus na carona por esse mundo afora.

Em Itabaianinha não tinha o que ver... nemhum ponto turístico... na verdade a única curiosidade: o local era considerado a cidade dos anões, pois, segundo pesquisa, lá se concentrava um grande número de anões... muito curioso não??? Mas, até então, ainda não tínhamos visto unzinho sequer... Enquanto isso paramos pra tomar um sorvete e espantar um pouco o calor.

Voltamos para o acampamento para tomar banho e nos prepararmos para a primeira noite do evento. Participar desses encontros e poder reencontrar pessoas queridas, deixa a todos muito alegres e as brincadeiras, ainda bem, são inevitáveis. Mas tudo de forma muito saudável.

Prontos e arrumados seguimos par o evento. Lá, cumprimos o nosso velho e querido ritual: inscrição e troféu.


O local do evento foi muito bem escolhido: um estacionamento de um centro de confecções com lojinhas e lanchonetes, parque e um belo açude. Sentamos para fazer um lanchinho e observar os primeiros movimentos... daí, que começamos a perceber que algumas motos estavam sendo impedidas de entrar no evento, mas curiosamente eram motos de pequeno porte e os motociclistas se apresentavam com roupas comuns, sem a "nossa farda"... essas motos faziam parte de um grande contingente de motociclistas/motoqueiros da localidade.

Tal situação chamou-nos tanto a atenção que fomos questionar ao nosso anfitrião o porquê de tal determinação. Para nossa surpresa a informação que obtivemos era que esses motoqueiros faziam confusão, buzinaços, empinavam motos... nada os detinham... Por nossa insistência, a determinação foi derrubada com a sugestão de que a medida em que chegassem seriam orientados a não zoarem no local. E saímos nós também para essa ação educativa... que beleza!! Para surpresa de todos, eles se comportaram direitinho...




Imprevistos acontecem e saber contorná-los é um exercício diário... Manhã de sábado (27/02/10), ao acordarmos Rogério percebeu que uma das varetas da barraca se quebrara... puts! O "jeito é dar um jeito" na situação... entra em ação o improviso, a criatividade... mãos a obra!

Depois de suar a camisa (?) consertando a barraca, hora de fazer uma das coisas que mais gostamos: turismar!!! Antes, porém, parada para um cafezinho: café, suco de laranja e um diferente sanduiche misto de três fatias... muito bom!

Seguimos em frente para cumprir o nosso roteiro que deixou de ser triângulo, como dissemos no início, para ser um quadrado... rsrsr...ao todo mais ou menos 70 km, ficou assim: Arauá, Umbauba, Cristinápolis e Tomar do Geru... esse é bem engraçado, não? rsrsr
A atividade econômica forte em Itabaianinha é a cerâmica, na produção de tijolos e telhas. Logo na saída da cidade para Arauá vimos uma em pleno funcionamento com as chaminés soltando suas fumaças escuras...


Uns 20 km a frente chegamos em Arauá que recebe ese nome pelo rio que banha a cidade... é bem pequenina com uma igreja matriz de cor verde.


Mais 18 km chegamos a Umbauba. Segundo contam, a cidade tem esse nome pela grande quantidade dessas árvores na localidade onde os tropeiros descansavam às suas sombras.


Chegamos a Cristinápolis. Não.. não é a cidade das Cristinas... rsrsrs... mas recebeu esse nome em homenagem a uma delas, a Imperatriz Isabel Cristina, chique não? Uma das poucas coisas que nos chamou a atenção foi o carro/caminhãozinho, movido à gas de cozinha, utilizado para transporte de cargas, mercadorias e até pessoas na cidade e na zona rural... rsrsr... alguém já comentou que parece mais um carro-bomba... rsrs

Entre Cristinápolis e nosso próximo destino, Tomar do Geru, paramos na estrada para admirar o laranjal por todos os lados... a vontade mesmo era de chupar uma laranjinh do pé... mas era tudo cercado.



Tomar do Geru. Nome meio engraçado, meio esquisito e cheio de curiosidade para saber o que significava... Bom, Geru era uma localidade onde viviam índios e senhores que se hostilizavam. O Rei simpático à causa dos índios, nomeou um deles, para ser gestor e a Vila do Geru passou-se a se chamar Tomar do Geru... que nomezinho estranho, viu? A entrada da cidade guarda um lindo portal que representa um dos transportes ainda bastante usado na região, o carro de bois.

Cidade também muito pequena, sem atrativos turísticos... mas em compensação... rsrsr... foi lá que encontramos de fato os tão falados anões... rsrsr... ahhh fala sério, são ou não são anões??? kakaka




Para terminar o quadrado que planejamos faltava retornar para Itabaianinha. Escolhemos outro caminho, de forma a não voltar por onde viemos... seguimos por uma estrada de barro... e no meio do caminho tinha uma ponte quebrada e um desvio... mas nada de preocupante.



Já era mais do meio dia quando chegamos em Itabaianinha. Primeiro fomos almoçar e depois voltamos ao evento e lá encontramos muitos dos nossos amigos. Muitas fotos, muita alegria e muito orgulho de ter nossa bandeira ladeada por outras de amigos nossos. Já dissemos que o evento estava localizado no estacionamento de um centro comercial de confecções... atire a pimeia pedra a mulher que não gosta de fazer um passeio por esas lojinhas? rssr






Decidimos dar umas voltas pra conhecer mais a cidade... oportunidade para o romantismo se manifestar... Carmen adora isso!!!



À noite o evento transcorreu na maior agitação com a apresentação de bandas e o show de willing.

Domingão (28/02/10)... hora de desarrumação... esvaziar colchão... eta, parece propaganda de cerveja... kakaka


Qual seria mesmo o caminho de volta? Saímos por Tobias Barreto até chegar na Bahia, passando por Itapicuru. Em Tobias Barreto, parada tradicional no nome da cidade e um passeio pela feira para tomar um cafezinho. Nos acompanharam na volta Paulo e Cristiane.





A estrada pra Itapicuru tava daquele jeito... mas sem nenhum problema. Chegando em Itapicuru, paramos na frente da Igreja Matriz.



Enfim chegamos em casa e colocamos o troféu no seu lugar de destaque. Viagem curta mas bem prazerosa. Ahhh estávamos esquecendo... soube do Jairinho? e da confusão dele com os cabos? e do café de R$ 5,00?... kakaka... entendeu? entendeu?... kakaka... até a próxima gente.