terça-feira, 26 de novembro de 2013

RUMO AO OIAPOQUE - PARTE FINAL - DE VITÓRIA DA CONQUISTA/BA A SALVADOR/BA

Última semana de viagem... 31 dias na Rota Rumo ao Oiapoque! 

31. Trigésimo dia: 11/10/13 (sexta-feira) - Na verdade era para estarmos voltando direto para Salvador/BA e finalizar a nossa rota, mas, em virtude da realização do I Encontro Nacional de Motociclistas na Chapada Diamantina, em Iaçu/BA, resolvemos desviar o caminho e seguir para aquela cidade. Saímos de Conquista acompanhados por Minho e Su e nas imediações de Planalto fomos surpreendidos por mais uma das manifestações que se tornaram comuns, porém não atrapalhou a nossa passagem. 
Quando chegamos em Iaçu, Sandro, do Vírus da Liberdade, estava à nossa espera. O evento ainda estava nas arrumações, mas fomos recebidos por um dos organizadores. Nos instalamos no ginásio, local do camping para os motociclistas, bem próximo a área do evento e fomos curtir a noite de forma calma e tranquila na companhia de alguns amigos que nos davam boas vindas e comemoravam nossa volta...
32. Trigésimo Primeiro dia: 12/10/13 (sábado) - Depois de um básico café da manhã na padaria, saímos pela direita direto para o Balneário Três Gameleiras às margens do Rio Paraguaçu, com boa infraestrutura para os visitantes, onde é possível mergulhar nas águas escuras do rio genuinamente baiano. Passamos todo o dia no balneário e foi lá também que o churras 0800 foi oferecido pelo organizadores do encontro, o Guardiões Moto Clube. A noite foi só festa com a entrega do troféu e a apresentação das bandas. Para nós, foi uma tripla oportunidade: conhecer a cidade de Iaçu, matar a saudade dos encontros motociclísticos depois de um mês de férias e de rever amigos.
33. Trigésimo Segundo dia: 13/10/13 (domingo) - Agora sim era pra valer! Nos despedimos de Minho e Su pegamos o caminho de volta para Salvador/BA. Saímos com uma garoa caindo, pegamos as curvas da serra de Amargosa/BA, voltamos para nossa BR 101 e chegamos ao Ferry Boat, na Ilha de Itaparica. Em alto estilo, numa gostosa travessia pela Baía de Todos os Santos, com um mar azulzinho e um belo sol...
Enfim, chegamos e as lembranças do que vimos, vivemos e vivenciamos pra sempre ficarão guardadas! ("Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia. Tudo passa, tudo sempre passará. A vida vem em ondas como o mar, no indo e vindo infinito..." Como Uma Onda - Lulu Santos).

Cumprimos com fidedignidade cada ponto planejado da Rota Rumo ao Oiapoque. Ao final foram 9133 km percorridos pelas regiões Nordeste, Norte e Centro Oeste. Experimentamos várias emoções em diversas situações que a viagem provocou, boas e outras nem tão boas, mas igualmente valiosas que serviram para o crescimento pessoal de cada um. Foram 32 dias em que nos conhecemos mais e conhecemos o outro um pouco mais. Fazendo um balanço geral:


  • Nesses 9133 km passamos por sete estados: Pernambuco, Piauí, Maranhão, Pará, Amapá, Tocantins, Goiás e o Distrito Federal;
  • Conhecemos seis capitais: Teresina, São Luis, Macapá, Belém, Palmas e a capital federal, Brasília;
  •  Colocamos os pezinhos em território francês em nosso continente sul americano, na cidade de Saint Georges, na Guiana Francesa;
  • Relembramos os tempos de escola ao ver de perto a verdejante Floresta Amazônica, o amarelado Cerrado, as carnaúbas, açaizeiros e pequizeiros.
  • Repetimos por diversas vezes a expressão escolar "do Oiapoque ao Chuí", tão comum para definir os extremos do Norte e Sul do Brasil, mesmo sabendo que o Rio Oiapoque não é mais o marco geográfico mais ao extremo. Porém, a cidade Oiapoque é a área urbanizada mais ao extremo... Mesmo assim, valeu!
  • Fizemos todo o percurso por excelentes estradas, até mesmo os 113 km de estrada de chão indo para o Oiapoque e suas 23 pontes de madeira que fizeram nosso parceiro suar... rsrsr;
  • Experimentamos sabores ímpares: tacacá, açai, tucunaré, pequi, buriti, araticum, jacaré, porco do mato, cagaita, murici, cajuína, caranha, cagaita;
  • Conhecemos e nos banhamos em algumas águas mornas e geladas de rios que ouvimos tanto falar: Rio São Francisco, Rio Parnaíba, Rio Tocantins, Rio Araguaia, Rio Corumbá e Rio das Ondas;
  •  Cidades que visitamos nos proporcionaram passeios maravilhosos: Ilha do Rodeadouro (Petrolina), o morro de Nossa Senhora da Vitória (Oeiras), o passeio pelo Delta do Parnaíba (Parnaíba), o marco da Linha do Equador (Macapá), o Rio Oiapoque (Oiapoque), a travessia pelo Rio Oiapoque para a Guiana Francesa, o marco zero de onde começa o Brasil (Oiapoque), a travessia pelo Rio Amazonas para Macapá e Belém, o Ver o Peso e o Ver o Rio (Belém), a maravilhosa obra de engenharia da Usina de Tucuruí (Tucuruí), a cachoeira da Serra das Andorinhas (São Geraldo do Araguaia), o Rio Sono (Pedro Afonso), a cachoeira Véu de Noiva (Palmas), o Salto do Corumbá (Cocalzinho de Goiás), as obras arquitetônicas da capital federal (Brasília), o Rio das Ondas (Barreiras) e o Rio Paraguaçu (Iaçu). Presentes dos homens e de Deus!
  •  Tivemos contratempos que nos deixaram cansados, estressados, impacientes, mas com a ajuda de amigos tudo foi superado. ("Quem espera que a vida seja feita de ilusão, pode até ficar maluco e morrer na solidão. É preciso ter cuidado pra mais tarde não sofrer, é preciso saber viver..." É Preciso Saber Viver - Roberto e Erasmo Carlos).

Como iremos esquecer de lugares, emoções e pessoas que nos fizeram tão bem? Os lugares guardaremos nas lembrança e fotografias digitais; as emoções, guardaremos as boas no coração e exorcizaremos as que não nos fizeram bem; as pessoas, a essas agradeceremos desde já e sempre:
  •  Em Petrolina/PE: a generosidade de General e Socorro que nos receberam em sua casa e ao pessoal do Tribo de Davi;
  • O intenso calor piauiense na cidade de Oeiras/PI foi amenizado pela refrescante hospedagem na casa de Verô;
  • Retornar a Parnaíba/PI, foi um reencontro com uma viagem interrompida e um casal de amigos fantásticos, Bergson e Leidiane;
  • A surpreendente e inesquecível recepção dos meninos da ilha de São Luis do Maranhão, em especial Falcão, Cara de Rato e Bebezão;
  • Não poderia ser mais providencial conhecer o Profeta, em Macapá/AP, que nos recebeu em sua casa e nos guiou pela cidade;
  • Em tão, tão, tão distante fomos encontrar um casal de motociclistas baianos no Oiapoque/AP, Márcio e Larissa;
  • Belém/BA já quase se tornou nossa segunda casa com a receptividade de Gargamel e Bete;
  • O que seria de nós na enlouquecedora Marabá/BA sem a força de Monaski?
  • O encontro inusitado e muito bem vindo com Rinel, em Palmas/TO; 
  • O sorridente, bem humorado e emocionado Comendador, em Cocalzinho de Goiás;
  • A amizade de sempre de Nilton e Selene e dos familiares de Rogério, em Brasília/DF;
  • Em Barreiras/BA, fomos recebidos pela simples e doce família de Maria;
  • Em Vitória da Conquista/BA, foi a vez do nosso presidente, Minho e Su, nos receberem;
  • A receptividade e carinho dos nossos amigos de sempre em Iaçu/BA.
Mas os agradecimentos especiais vão mesmo é para Deus, que nos levou e nos trouxe de volta pra casa em paz; aos nossos amigos que nos acompanharam pelo celular, e-mail, Face e torpedos; a irmandade motociclística que se mostrou verdadeira e forte; aos nossos parceiros de viagem, João e Maria, que desfrutou e suportou a convivência, as alegrias, os estresses e, por fim, mas nem mesmo importante e muito merecedor, a Rogério, que nos levou por essas estradas, sempre preocupado com a segurança de todos!

Foram muitos caminhos... e muitos ainda serão... devagar e sempre chegaremos lá, tocando em frente! ("Ando devagar porque já tive pressa e levo esse sorriso por que já chorei demais... Penso que cumprir a vida seja simplesmente compreender a marcha e ir tocando em frente. Como um velho boiadeiro levando a boiada eu vou tocando dias pela longa estrada eu vou, estrada eu sou..." Tocando em Frente - Almir Sater).

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

RUMO AO OIAPOQUE - PARTE IV

Tá chegando, tá chegando..., mas falta ainda um pouquinho...

23. Vigésimo Segundo dia: 03/10/13 (quinta-feira) - Entrando mais ainda pelas paisagens amarelas do cerrado, em pleno planalto central, chegamos em Cocalzinho de Goiás/GO, cidade bem pequena mas que tem no Rio Corumbá seu principal atrativo natural, além de oferecer uma vista maravilhosa da Serra dos Pirineus. Na cidade fomos recebidos pelo Comendador do Asfalto, Roberto Santana, na casa/sede do moto clube.
Cheio de sorrisos, depois dos abraços nos instalamos, almoçamos e saímos para o Salto do Corumbá, à margem da BR 070. Da estrada já é possível ver todo esplendor de uma natureza ainda selvagem e natural e um paredão de pedra com uma queda d'água de uns 70 m. O local tem infraestrutura para visitantes e para campistas. 

O passeio nos proporcionou banhos em águas geladas de 18 e 10 graus, alertados por placas, como na principal cachoeira e na Cachoeira da Gruta. O acesso para a primeira cachoeira é bem tranquilo e plano. Já o acesso para a Cachoeira da Gruta é um pouco arriscado e é preciso ter cuidado com as pedras, pois subimos por entre elas dentro da mata. A própria caminhada já oferece lindos cenários. Banhos merecedores mesmo em águas frias após caminhadas com muito sol na cabeça. 
À noite o jantar ficou por conta de muita conversa, brincamos com Barão, um pit amistoso com os amigos e do Comendador que nos ofereceu uma costela de boi com alecrim... Delícia!
24. Vigésimo Terceiro dia: 04/10/13 (sexta-feira) - O dia começou meio preguiçoso... sol encoberto por nuvens densas... chuva ameaçando cair... O passeio da vez foi passar o dia na Chácara Faraó, um balneário também servido pelo Rio Corumbá e com boa infraestrutura para receber visitantes. O local é um convite ao descanso, banho de rio, churrasco e muito diversão. Já anoitecendo, a chuva finalmente caiu com direito a relâmpagos e trovoadas e aí o convite foi para uma sopa, entrega do troféu Vírus da Liberdade e cama!
 
25. Vigésimo Quarto dia: 05/10/13 (sábado) - Mais uma despedida e deixamos o Comendador em meio a muita emoção. A chuva da noite anterior deixou a pista ainda molhada, o dia frio e muita neblina na estrada. Estávamos pertinho de Brasília, mas o nosso destino era o Recanto das Emas para a casa de nosso amigo Nilton. O portal da cidade, formada por esculturas de emas foi transformada em patrimônio da cidade e, nesse mês de outubro em homenagem a campanha de combate ao câncer de mama as emas estavam pintadas de rosa, uma alusão ao Outubro Rosa. Nilton e Silene nos recebeu e nos proporcionou momentos de muita alegria e recordações, pois Nilton é amigo de Rogério de longas datas... 

Deixamos nossas coisas e fomos até Brasília/DF, uns 25 km, para rever os pais de Rogério, Célia e Jorge, que lá residem. Conhecedor das ruas, setores e tesourinhas do trânsito de Brasília, Rogério nos levou a um passeio que incluiu o turismo urbano de praxe na capital federal - Esplanada dos Ministérios, Catedral, Praça dos Três Poderes, Palácio da Alvorada, Ponte JK, Lago Paranoá, e na feira dos importados, onde saboreamos um delicioso pastel com caldo de cana, uma combinação tradicional nas feiras de Brasília. 



No jantar Nilton e Silene nos ofereceram um prato nada convencional: costela de porco do mato e cachaça de murici para os apreciadores de uma boa pinga, tudo isso com muito pequi (como eles comem pequi!!!). Conhecemos mais uma espécie canina, Mel, que não aceitou nossos carinhos e vivia pelo canto... tadinha da Mel.
26. Vigésimo Quinto dia: 06/10/13 (domingo) - O domingo em Brasília é dos turistas, por todos os lados os marcos arquitetônicos ficam repletos de ônibus oriundo de diversos lugares. Um passeio rápido pelo Memorial JK e resolvemos voltar e ficar pelas imediações do Recanto e fomos até a Feira do Guará. O passeio terminou em mais um caldo de cana e pastel.

Depois de mais uma refeição exótica na casa de Nilton e Silene, dessa vez foi carne de jacaré, com arroz branco, pequi e salada (aliás, haja pequi pra esse povo!). A carne de jacaré é muito gostosa, branca e feita por um especialista fica muito mais gostosa. Nilton é um expert em culinária exótica de caça. Aproveitamos à refeição em família, porque nos sentimos muito à vontade, entregamos ao casal de amigos o nosso troféu Vírus da Liberdade.Um descanso e a noite chegou rápida com um pouco de chuva. 
 
Fomos novamente até Brasília para um jantar em família. Fomos todos, nós, nossos parceiros João e Maria e a família Pinheiro: os pais, Jorge e Célia, o irmão Jorge, a irmã Regina, os sobrinhos Jorge, Clariana e Pedro, além do amigo Mateus. Escolhemos tomar um caldo, aproveitando a noite fria, no Potiguar e o caldo escolhido foi o que dá nome ao bar, Caldo Potiguar - caldo de mandioca com camarão e frutos do mar, o caldo vem acompanhado com cebolinha para ser colocado no caldo e torradas. A cumbuca a R$ 8,00, vale a pena conferir! Fechamos a noite com um show à parte de D Célia que resolveu experimentar andar de moto pela primeira vez e subiu na garupa do filhão dando o maior show e adorando a ideia!!!
27. Vigésimo Sexto dia: 07/10/13 (segunda-feira) - Surpresa vem sem a gente pedir e as vezes vem em sequência... Acordamos bem cedo para seguirmos a rota, dessa vez para Barreiras/BA, uns 650 km e ainda escuro nos despedimos de nosso amigos. Na saída de Brasília, com o trânsito de caminhões e carros já se intensificando eis que mais uma vez, de novo e de novo a corrente escapa... Não dá pra entender e já está ficando sem graça... Com muita paciência, controlando um estresse matinal, quase no escuro, Rogério fez a troca com a reserva e rogando que até Barreiras não houvesse nova surpresa. 
Porém, quando nos aproximávamos de Barreias/BA, já em solo baiano, eis que mais uma surpresa nos acomete. Dessa vez não foi a corrente, um pneu furado na Açucena nos deixou duas horas na estrada aguardando João retornar com o pneu consertado. Quando chegamos em Barreiras já era quase final da tarde e o corpo só pedia descanso... Ficamos na casa dos familiares de Maria, fizemos um lanche e rapidamente fomos dormir... o dia foi muito longo!


28. Vigésimo Sétimo dia: 08/10/13 (terça-feira) - Havíamos programado alguns passeios por cachoeiras e grutas, mas os últimos acontecimentos nos obrigou a fazer uma romaria pela cidade em busca de uma corrente para ficar de reserva, trocar o óleo e descansar. Almoçamos com Zenaide, amiga de infância de Maria que nos ofereceu sua casa à beira do Rio Ondas para o descanso da tarde. Sem cerimônias e necessitados de tranquilidade passamos a tarde na piscina, desfrutando da bela paisagem formada pelo Rio de Ondas e  uma mata ciliar glamourosa, formando um cenário deslumbrante. Rogério foi o único que se aventurou a um banho no rio, mas as pedras e as piabinhas que insistem em beliscar os pés o fizeram desistir... Assim, ficou fácil descansar e resgatar as energias para continuar a viagem... À noite, a família de Maria nos ofereceu um jantar no Berra Bode onde degustamos picanha e carne de bode assado e aproveitamos para agradecer a generosidade da família com o troféu Vírus da Liberdade.
29. Vigésimo Oitavo dia: 09/10/13 (quarta-feira) - Para nossa surpresa, as surpresas não haviam terminado... aff! Bem, deixamos para trás os belos rios e passamos a ver caminhos de rio sem rio algum, chegávamos à região da seca de Vitória da Conquista/BA. Já nos aproximando a surpresa chegou, a Ténéré 660 começou a apresentar um barulho na roda, tudo indicava que seria no rolamento e, mesmo sendo alertado que seria perigoso continuar a viagem daquele jeito, resolvemos adiantar o lado pra chegar logo em Vitória da Conquista aonde seria mais seguro fazer o reparo. Chegamos bem, mas com muito frio, fazia uns 17 graus em Conquista. Minho, presidente do Vírus da Liberdade, nos recepcionou e sabendo do problema  com a moto nos levou até uma oficina da sua confiança. Deixamos a moto e fomos para a casa de Minho e Su. O frio, o cansaço e a preocupação nos fez nos aninhar em casa.


 30. Vigésimo Nono dia: 10/10/13 (quinta-feira) - Mais um dia longo, de preocupação e frio! O frio fez Carmen e Maria ficarem o tempo todo enclausuradas, embaixo de matas e com os pés protegidos em meias. A preocupação fez Rogério, Minho e João fazerem plantão na oficina. O plantão, a curiosidade e a boa conversa ajudaram e a moto estava pronta às 18 horas. A conversa rendeu bons frutos porque em meio as histórias de corrente quebrada Jackson, dono da oficina, sugeriu a Rogério colocar uma guia acoplada à balança, uma ideia antiga de Rogério mas que nenhum mecânico a quem ele pedia se dispunha a fazê-lo. Jackson, topou o desafio, tinha os guias das motos de trilha, fez o serviço de solda e a moto ficou pronta às 22 horas. Jackson disse a Rogério que ele não quebrava a corrente, ela é que saltava da coroa quando em baixa velocidade e o guia daria essa segurança. Finalizamos a noite em casa e com uma deliciosa lasanha com camarão preparada por Allana, sobrinha de Carmen, aproveitamos a farra e entregamos o troféu Vírus da Liberdade.
 A viagem tá terminando... agora sim, falta muito pouco!