quarta-feira, 20 de junho de 2012

CATU/BA - 15/6/12

"Um dia frio... Um bom lugar pra ler um livro...", mas a gente preferiu viajar, encontrar amigos e participar do aniversário do Fan do Asfalto, em Catu/BA. Assim, deixamos o livro de lado, encaramos o dia frio e chegamos em Catu com um belo dia de sol.

A festa já estava pronta para receber os amigos, salão enfeitado, bolo confeitado, daí os encontros foram acontecendo durante todo o dia.
Como crianças a procura de animação, "apareceu" uma enorme colher de pau que, com uma boa criatividade de Ferreira, se transformou em um brinde para um leilão.

O prêmio foi enfeitado por adesivos de diversos moto clubes e virou objeto de desejo, associado a uma garrafa de wiski, doada pelo Ébrios do Asfalto.A partir de um lance de R$10,00, o prêmio alcançou o valor de R$140,00 resgatados por um dos moto clubes presentes.
A animação não parou por aí... Enquanto o concorrido "leilão" acontecia outra situação tão concorrida quanto, agitava a todos. A fila da feijoada se formou para o deguste tão apreciado pelos motociclistas nesses encontros.


Um passeio curto, um aniversário cheio de animação, cheio de alegria, cheio de lembranças...

Um dia que começou com grande alegria e terminou com um profundo pesar... Ao retornarmos de tão perto, já em casa, recebemos a notícia na morte de um amigo, Help -Mototerapia, envolvido num acidente com a sua moto na Linha Verde. Uma tristeza que se estendeu até o domingo, no seu enterro..., um misto de emoção, consternação e indignação pela causa do acidente (um motorista de uma kombi) e do descaso no atendimento de emergência em um hospital geral da cidade de Camaçari/BA. Em meio a esse turbilhão um adeus... ("...Um dia um adeus, eu indo embora. Quanta loucura. Por tão pouca aventura..." Um dia, um adeus - Guilherme Arantes).

quinta-feira, 14 de junho de 2012

SERTÂNIA/PE - 8 A 10/6/12

Seca, sertão, sertanejos, Sertânia..., cidade sertaneja. Saímos do Rei da Pamonha acompanhados de Braga e Su para um lugar tão, tão distante... rsrsr. Apesar da distância, uns 700 km, queríamos curtir um pouco a viagem, das três opções que o Google nos deu nós optamos por um quarto roteiro: Paulo Afonso/BA, Petrolândia/PE, Floresta/PE e Sertânia/PE, bem, não foi a melhor escolha e ainda fizemos várias paradas...

Pra começar, passando por Nova Soure/BA é inevitável não parar e pedir proteção. O local muito tranquilo, inspira à reflexão, a oração e se tornou local de peregrinação. Aos pés da imagem em ferro do Cristo se espalham outras imagens, fotos e flores e a própria imagem é toda enfeitada de fitas. Nós deixamos as nossas por lá...

Seguimos o caminho e paramos em Cipó/BA para mostrar a Su a água quente e medicinal que brota do chão e que atrai muita gente para a cidade.

O sol estava forte, já no clima do sertão que iríamos enfrentar e paramos em Jeremoabo/BA para refrescar a garganta. Para a nossa surpresa, Paulo Barros acelerou, nos alcançou e prosseguiu com a gente para Sertânia/PE.

Mais uma parada e almoçamos no entroncamento de Jatobá/PE. Satisfeitos, voltamos à estrada e seguimos para Floresta/PE, foi aí que o corpo começou a sofrer com o calor e com as condições da estrada. Faltando ainda uns cem km, paramos em Floresta/PE e lá encontramos com três mineiros, do Mineiros do Além, da cidade de Além Paraíba/MG que também iriam para Sertânia para depois subir para Campina Grande/PB.


O calor era só um pequeno desconforto diante da estrada que enfrentamos. Cruzamos por alguns paus-de-arara e ficamos a imaginar o desconforto deles... As condições da estrada não privilegiava ninguém e nenhum tipo de transporte, era buraco para todo lado, 106 km de perigosas manobras.


A viagem se tornou cansativa e longa, na verdade 787 km ao total, e terminamos por chegar no início da noite em Sertânia, mas chegamos inteiros. Já na chegada na área do evento, a mesma do ano passado, fizemos a inscrição, recebemos o troféu e encontramos com amigos como Vovô - Filho do Vento, João Cabelo - No Limit, Lourival - Um Brasão no Asfalto.



Fomos para o camping e encontramos com Alexandre - Remescretos e Cabo Lau - Tigres do Agreste. De volta para o evento, curtimos a noite com vários encontros e uma boa banda de forró.




Na manhã de sábado, depois de um bom bate papo , a resenha do camping, fomos para um passeio pelas redondezas.

O caminho escolhido nos levou até Monteiro/PB, num piscar de olhos e já estávamos em outro Estado. Monteiro, a cidade dos poetas e do forrozeiro Flávio José, logo na entrada um monumento de um violão nos revela o porque dessa alcunha.

Por ali queríamos achar a Pedra do Peru, logo na saída da cidade a esquerda uma estrada de terra passando por grandes pedras que dão uma beleza singular ao local. Mas, infelizmente, a tal pedra só conseguimos ver de longe, porque o local que dá apoio à caminhada estava fechado e não havia sinalização da trilha..., uma pena!

Voltamos para a entrada da cidade de Monteiro. O portal, faz alusão a um chapéu sertanejo, aliás, há belos mosaicos com temas sertanejos bem pitorescos que conferem beleza ao portal.

Um pouco mais adiante um santuário bem interessante, com uma imagem do Cristo Redentor, um local ao ar livre para missa, paredes pintadas com imagens de vários santos e da Santa Ceia.


Voltamos para Sertânia e para o churrasco 0800, no Clube Marajoara, o movimento um pouco tímido foi aumentando com as chegadas de mais motociclistas. Ao som ao vivo, de voz e violão, o churrasquinho transcorreu na maior tranquilidade.




Depois do costumeiro descanso, queríamos achar mais alguma coisa, faltava um açude que tínhamos visto pelo Google, ficava a uns 8 km da cidade. Paulo Barros nos acompanhou e após algumas indicações, um pequeno trecho de barro e chegamos no açude que, em tempos de grande estio, ainda estava com água... Um bonito lugar que nos deu belas fotos e contou com a ajuda do por do sol..., em dias de cheia deve ser mais bonito!




À noite todos os caminhos e duas, três e até quatro ou mais rodas levam ao evento. A animação contou com a voz e o belo show de Renato, cantando MPB e o, sempre bem-vindo, Rock.





O friozinho do sertão quase não nos deixa levantar às 5h00, mas a obrigação da volta já despertava nos relógios e celulares. Rapidinho desarmamos acampamento e arrumamos as bagagens para a saída.

Juntos, Açucena, Esmeralda e Duquesa pegaram o rastro de volta, mas não pela mesma estrada da vinda, ninguém merece!!! Voltamos por Arcoverde/PE, reduzimos 87 km e pegamos uma bela estrada... Após Banzaê/BA, a moto de Braga, a Esmeralda não aguentou chegar até Ribeira do Pombal/BA, faltou gasolina e o socorro foi dado por Açucena. Aproveitamos e paramos para almoçar, por volta das 17h chegamos em nossa boa terra, cansados, mas felizes. Até a próxima!!!