sábado, 26 de dezembro de 2009

CAMASSANDI/JAGUARIPE/BA - NATAL 2009

Então foi Natal!! Data para ser comemorada, se possível, em família, com amigos, com entes que nos querem bem e são queridos... pode ter presentes, pode ter ceia, pode ter até Papai Noel, mas não pode deixar de ter a alegria de poder estar juntos... e foi isso que fizemos, viajamos para estar juntos, se não de todos, dos que estavam mais próximos e que representariam a todos os outros... mãe e pai!!!
Saímos na quinta-feira, 24/12, para Camassandi... Cama o quê??... rsrsr... Não seria Camaçari???... rsrsr... Não, é isso mesmo: Camassandi! Um lugarzinho perdido no meio do nada, que Carmen costuma dizer "onde o vento faz a curva"... rsrsr. Pois é, um vilarejo antigo, distrito de Jaguaripe, que foi habitado por negros africanos, fica à margem de uma maré e que só não parou no tempo porque os filhos, dos filhos, dos filhos de lá mantém as casas de seus antepassados, reformando-as e indo lá de vez em quando... Pra chegar até lá tomamos o ferry Maria Betania e pra nossa surpresa, numa semana de feriadão, não havia fila em plena 10h da matina!! Realmente nos surpreendeu...
Bem, chegamos em Camassandi por volta das 13h e a mãe de Carmen, D. Wal, já nos esperava com uma moqueca de aratu, acompanhada com arroz branco e feijão de leite... nossa! Começou a comilança!! kakka... mas jogue a primeira pedra quem é que na casa da mamãe não só faz comer??? Parece que elas só ficam felizes quando enchem o nosso bucho... kakaka... e haja barriga... e recusar tanta guloseima é, no mínimo, para elas uma desconsideração, desfeita.
Mal acabamos de comer, trocamos de roupa para desfrutar o sol, que brilhava e esquentava aquele dia especial e saímos para passear na Praia do Garcez e na Ilha D`Ájuda... dois paraísos nativos lá de Camasandi... há 11 km.
A Praia do Garcez, uma extensa área de praia virgem, areias brancas, mar calmo de águas claríssimas... Um espetáculo!
Não há como ficar deslumbrado com esse presente da natureza! Rogério fez até uma homenagem, lembrando de Ruiter, amarrando a camisa na cabeça... rsrsr...
Caminhando pelas areias chega-se de um lado à Cacha Pregos, e de outro chega-se ao Guaibim, aonde se encontra com o Rio Jiquiriçá... de lá também pode-se ver ao longe o Morro de São Paulo.
A praia é formada por um vasto coqueiral e por pedras, algumas lisas, rasteiras com as areias e outras formações como esta que Rogério "escalou" para saudar a liberdade...
O lugar é realmente incrível... faz a imaginação voar, flutuar... "e os amores são, pra quem sabe flutuar meu bem... quando a gente pensa em namorar pinta o quarto de azul, com fores e sonhos para enfeitar..."
Realmente, o paraíso é ali!! Indiscutível!
O local é tão paradisíaco, ermo e afastado da cidade, que foi escolhido como palco para a festa rave da Universo Paralelo 2009, serão sete dias de festa, um festival de música eletrônica, com estrutura montada para receber os aficionados de todo o país! É mole??? Dessa vez Camassandi, que nem está no mapa, vai aparecer na mídia...
Queríamos ainda desfrutar da piscina e retornamos por volta das 16h, o sol ainda estava daquele jeito, um calor de escaldar, propício para um bom mergulho e refrescar o corpo! E que delícia de água!!! E querem saber mais??? Simplesmente natural, sem adição de cloro, dá até vontade de beber... rsrsr... que vida chata!!! kakakak
E olha só quem chegou pra dar o ar da sua graça... Seu Batata, Potato, , Painho, Sogrão... rsrsr.. e também apareceu Nenga, uma "fiel escudeira" que nos ofereceu coco de lá do quintal...
Bem com uma água dessa, limpa, superclara, não iríamos deixar passar a oportunidade de fotografar embaixo d`água né? Fizemos isso até no Rio São Francisco, lembram??? E vejam, foram as melhors fotos embaixo d`água... perfeitas!!!
Fim de farra na piscina, sol indo embora e noite se acomodando, hora de... comer, afinal era noite de Natal! A casa estava toda iluminada e depois de comermos bem, saímos para tomar uma fresca, como é o costume em todo interior... e aí é um tal de boa noite pra cá, um Feliz Natal pra lá, o sino a tocar chamando os fiéis para a missa, crianças pedindo benção aos mais velhos... isso ainda existe?? Pura verdade.
Até os animais ficam a nos fazer companhia... rsrsr, como o Sarigué (parece mesmo com um, né?).
Dia seguinte, sexta-feira, 25/12, acordamos cedo para darmos mais uma voltinha pois depois do almoço retornaríamos para Salvador. D Wal quis saber a sensação de usar um capacete... ficou parecendo uma vovó motoqueira... rsrsr... mas ela não gostou, achou pesado e apertado...
Mas é curiosa a danada, ficou a espreitar e queria saber como funcionava aquele "trenzinho", para os íntimos o Netblue! E ela pode ver as fotos do Natal em primeira mão.
A casa é simples, não é grande, mas cabe todo mundo... rsrsr... e tem um quintal... ahhh, e tem os cães Brutus e Maya que, para quem é de casa, são bem mansos.
Vamos ao passeio. O destino seria a Ilha D`Ájuda mas antes passamos pela Cancela, a fonte de água mineral que abastece as localidades ao redor e recebe tratamento da Embasa.
O caminho era de areia com barro mas não atrapalhou... no meio do trajeto encontramos com um burrico, muito simpático e tímido... a mãe dele estava do outro lado, amarrada e agoniada, mas a acalmamos... rsrsr... afinal não maltrataríamos o seu filhote. A gente já atrai esses bichos... kakak
Pegamos o caminho de volta e seguimos para a ilha. Paramos para fotografar no Rio do Castro... rio da infância de Carmen e seus irmãos... está um pouco degradado mas ainda dá pra vislumbrar toda sua beleza de águas escuras.
Humm... deu até pra fazer romantismo... "continuo afirmando com um sorriso do tamanho do mundo e um suspiro de prazer...".
Seguindo em frente... Dessa vez fomos até a Ilha d`Ájuda que não é mais ilha porque foi ligada por um aterro sobre o mangue. A ilha na verdade é uma vila de pescadores à margem do Rio Jequiriçá. É um ótimo lugar para se comprar e comer lagosta, peixes e mariscos.
Voltamos do nosso passeio e rumamos para o Terminal de Bom Despacho,na Ilha de Itaparica. Assim que chegamos já tinha um ferry, o Paraguaçu. E tivemos a experiência que todo usuário do ferry gostaria de ter um dia: completamente vazio!
Se fossemos definir essa nossa viagem, poderíamos dizer em duas frases: ser feliz é tão simples e amplo contato com a natureza. Bem, é isso, simples assim... até a próxima viagem!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

COMPANHEIROS DO ASFALTO/VALENÇA, NA SEDE DO VÍRUS DA LIBERDADE/SALVADOR

Essa estória é um pouco diferente das anteriores, isto porque dessa vez não fomos nós que saímos ou fizemos uma viagem... na verdade, nós recebemos a visita de dois amigos, dois viajantes!Dea e Alex, também motociclistas, um casal, membros do Companheiros do Asfalto MC, de Valença/Ba, que vieram passar o final de semana conosco. A bem dizer, essa visita já havia sido combinada no Bye Bye 2009 para acontecer ainda nesse ano... e esse final de semana foi propício porque antecedia as festas natalinas, quando todos nós temos inúmeros afazeres e compromissos familiares. E assim foi... recebemos Dea e Alex, no Ferry Boat, no sábado (19/12). A alegria de revê-los foi superada pelo presente que nos trouxeram, ou melhor, pra Carmen... torradaaaaaaaaaaaaaaaas!!! kakakak
O roteiro que criamos começava de imediato com um passeio à praia de São Tomé de Paripe... um paraíso de areias claras e águas calmas, vizinha a Praia de Inema, local de descanso dos presidentes quando veem a Salvador. Não nos demoramos muito, pois havia uma piscina e um prometido churrasco à nossa espera, mas foi o tempo suficiente para tomarmos um banhozinho e para que saboreássemos peixe frito, caldo de sururu (de-li-ci-o-so!), Coca-Cola e uma cerveja bem geladinha.
Por volta das 11h30 seguimos para casa e sede do Vírus da Liberdade MC. Mostramos a parede dos troféus e dos adesivos, comuns a todas as sedes.
Nossa intenção era deixá-los o mais à vontade possível, daí que o levamos até o andar superior, na cobertura, onde passamos toda a tarde degustando o churrasquinho e tomando muito banho de piscina. Parece que conseguimos de imediato... rsrsr... olha só a cara de Alex!
Lá encima mais uma surpresa... Rogério idealizou o que ele chamou de "Galeria dos Imortais"... um painel de vidro em forma de V (vê) fechado, remetendo à forma do Vírus da Liberdade, em que os amigos que nos visitassem marcariam presença, para que fossem assim, também, sempre lembrados...
Após a informal formalidade... rsrsr... hora de aproveitar o que tinha de bom... Dentre outras coisas que foram oferecidas, Dea "ganhou" uma tigela de umbus e siriguelas... e ela se apossou mesmo... rsrsr... enquanto isso Alex não vacilava e já degustava a danada da gelada!
O sol convidava a pular na piscina... pular é modo de dizer... entrar, seria mais adequado... rsrsr. A água tem uma propriedade terapêutica que faz a qualquer um relaxar e aos mais descontraídos, que era o nosso caso, até voltar a ser criança!
Hora do churrasquinho e quem se habilitou para ser o churrasqueiro??? Alex não contou conversa e já de posse das "ferramentas de trabalho" deu início ao ofício... rsrsr
Enquanto o churrasco assava... tchan tchan tchan tchan...!!!! Rogério se esbaldava no banheiro, dançando ao som de Raul... haveria cena mais inusitada do que essa??? Baixou e saravou....kakakak
E ele tava inspirado, viu? Olha só que figura ele com o óculos de mergulho... rsrsr... mas a idéia era diversão pura e todos nós nos propusemos a experimentar o engraçado artefato e também com os macarrões, os quais Dea provou não ter habilidade alguma com eles... haja tentativas!
Churrasquinho pronto para ser saboreado e copos cheios... suspende a brincadeira... srsrrs... as boquinhas nervosas estavam prontas para entrar em ação! E aqui pra nós, estava boooooooooooom!
Mas brincar é bom demais... e o jeito é misturar tudo... a gente sempre dá um jeito pra se divertir e encher a barriga também! Fotografar embaixo d`água é a nossa novidade quando estamos tomando banho de mar, rio ou piscina... fica todo mundo com uma cara!
É muita mordomia né mesmo? Churrasquinho na borda da piscina, cerveja e Coca-Cola no copo... eta vidinha mais ou menos...
Chegou a hora de Dea dar uma forcinha... sabe aquelas siriguelas que ela "ganhou": Siriguelarosca! Quer saber??? Junta um pouco de vodika, siriguela ou outra fruta macerada, açucar e gelo... agita tudo na coqueteleira... rsrsr... ou outra vasilha improvisada como a nossa, e pronto! Gostoooosa!
"Tudo que é bom dura pouco..." e a tarde acabou... anoiteceu e pra relaxar e fechar o dia: pizza!
Domingo, 20/12, dia de dar continuidade ao roteiro planejado: Elevador do Taboão, Forte de Santa Maria, Farol da Barra, Lagoa do Abaeté! Turismo dos bons!!
As ruínas do Elevador do Taboão estão situadas no Centro Histórico, na parte esquecida pelos governos e soteropolitanos. Essa maquinaria foi construída no século XIX e funcionou até o ano de 1961. Hoje serve de abrigo para moradores de rua e algumas casas comerciais.
Seguimos para o Forte de Santa Maria, no Porto da Barra. Também do Século XVII, foi construído para defender a cidade da invasão holandesa.
Próximo ponto: Farol da Barra ou Farol de Santo Antonio. O mais conhecido de todos, foi o primeiro forte do Brasil, construído para orientar os navios à noite... "Do farol da barra ao jardim de Alá eu também quero beijar...".
Ainda era cedo, por volta das 8h, paramos no hotel para desfrutar de um café da manhã... beleza!
Depois de muito forrar o estômago seguimos para o último ponto previsto no roteiro: Lagoa do Abaeté, famosa pelas suas areias brancas, imensas dunas e águas escuras, cantada em verso e prosa... "No Abaeté tem uma lagoa escura, arrodeada de areia branca... Ô de areia branca, ô de areia branca ".
Final de passeio, de volta à piscina... às brincadeiras, aos macarrões, ao churrasco!!!
Chegou a hora tão esperada por nós: a champanhe! Fala sério... vocês não sabem, mas é a terceira vez que inauguramos (?) a piscina... tudo é festa, tudo é motivo, tudo é alegria... fazer o quê???
À noite, cansados, exauridos, mas com uma satisfação do tamanho do mundo em ter recebido esses amigos, ainda nos deparamos com uma mariscada! Fechamos a noite com estilo!!!
E foi assim... um final de semana de alegria e descontração e a certeza que estamos de braços abertos para receber nossos amigos... no nosso estilo!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

LIVRAMENTO DE NOSSA SENHORA/BA

Saímos dia 11/12, sexta-feira, rumo a Livramento sem nenhum tipo de roteiro mirabolante... rsrsr... dessa vez, o tempo e a distância não nos permitia fazer aventuras de percurso. Às 5h30 ficamos a esperar pelo ferry boat. Pegamos o das 6h10 e chegamos em Bom Despacho às 6h42, precisamente! Por sorte foi o Ivete que é mais rápido e tem ótimas acomodações. A travessia por águas calmas e azuis tem um charme todo especial: de um lado a encosta da Baía de Todos os Santos e do outro, a natureza exuberante da Ilha de Itaparica... lindo de se ver!
Pegamos a estrada do Vale do Jequiriça, que vai de Lage ao entroncamento de Jaguaquara com a BR 116. Já conhecíamos este caminho quando fomos para o encontro em Jequié, com a diferença de que naquela vez havia um trecho sendo repavimentado e o atravessamos todo ele no barro, dessa vez ela estava todinha asfaltada o que nos proporcionou uma viagem supertranquila, 542 km de estrada tipo "tapetão".
O ser humano é contraditório e insatisfeito por natureza. Pois bem essa supertranquilidade, esse tapete, um cenário paisagístico que não nos deu nenhuma surpresa, a pouca brisa, tudo isso tornou a viagem massante. (Não pensaria assim se soubesse o final dessa viagem...aff!!!)
Chegamos por volta das 15h00 em Livramento, acompanhados por Dea e Alex, do Companheiros do Asfalto, os quais encontramos em Contendas do Sincorá. O Bye Bye é um dos encontros mais esperados, é o último do ano. A recepção foi ótima: água geladinha e uma refrescante e deliciosa água de côco... recepção simples e gostosa, aprovada!
Na recepção encontramos com nosso amigo Paulo Barros, do Aranhas do Asfalto, que nos levou até o acampamento no Clube Diocesano. De cara percebemos a boa estrutura do local, limpeza e muita, mas muita manga... rsrsr... aliás, a região de Livramento tem uma vasta plantação de manga. E, acreditem, são deliciosas... as pequenininhas, nossa, uma maravilha! Bom, voltando ao acampamento... quando chegamos já tinha um bando de motociclistas por lá. Arrumamos nossa "suíte" e decidimos ir passear pela cidade, mas... surpresa!!!! O Pneu da moto tava baixinho, nos últimos suspiros... Aí a única solução foi procurar de imediato uma borracharia... ou seria cachaçaria... ou melhor as duas juntas... puts! O cara tava "mamado", mas mesmo assim fez o serviço (sabe-se lá como ficaria!). O nome (?) dele era Ferro... rsrsr... determinado, à noite ainda queria ir para a escola... rsrsr.. e, segundo ele "ou fico inteligente ou emburro de vez!"... é, o que vale é a intenção...
Seguimos por volta das 17h30 para a praça do evento e cumprimos o ritual de todo encontro: fazer a inscrição e colocar a bandeira do Vírus da Liberdade, e dessa vez ela ficou no alto mesmo! Paulo se encarregou de puxar a corda do "varal"... boa ajuda!
Nada mais a fazer, por hora, fomos passear pela praça que estava toda ornamentada com motivos natalinos. Nesse momento, cada um de nós deve ter ido lá nas remotas lembranças da infância... pensamento viaja e nos tornamos, por alguns instantes, um pouco criança.
Nos reunimos com alguns amigos para comer uns espetinhos... oferta da organização. Encontramos também essa figura que já se tornou carimbada nos encontros de motociclismo... que figura, viu? Tio Chico é a treva!!!
De noite voltamos à praça e encontramos mais alguns amigos: Dina, do Moto Livre e Dalva, do Leões Estradeiros, dentre outros... esses reencontros realçam a amizade e a fraternidade tão exaltadas pelos motoclubes e motogrupos. Rogério finalmente foi apresentado por Paulo a Ruiter, o então candidato à presidência da AMO-BA. Eles se conheciam virtualmente e havia uma vontade e curiosidade mútua de se conhecerem, e a simpatia foi imediata.
Após esse encontro saímos para jantar e dormir. Apesar do acampamento ser bom o calor estava intenso e terminou por prejudicar o nosso sono... por vezes, durante a noite, acordamos incomodados e com os corpos molhados, afff! O jeito foi deixar a barraca sem a tela da frente. Não foi a solução mas melhorou um pouco. Mais ou menos às 5h30 da manhã, muitos já estavam acordados e também reclamaram do calor... estávamos doidos por um banho e poder nos refrescar foi um alívio!
Sábado, 12/12
A manhã continuou como a noite: quente. Não havia como ficar na barraca... depois do banho como resistir a essas redondinhas, suculentas e carnudas... as mangas!? Teve gente que foi acordando e logo ficou de olho grande nas bichinhas... rsrsrs
Dia de café da manhã do evento, e diga-se de passagem, que café da manhã! Não só pela organização, mas pela variedade oferecida. Havia uma diversidade de frutas, bolos, farofa, sucos, pães e outras delícias. Aos poucos os motociclistas iam chegando e nós demos início as nossas "comemorações matinais", palavras de Alex.
Após uma divertida, farta e saborosa refeição matinal saimos para fazer nosso costumeiro turismo, ou seja, explorar o que a cidade ou sua redondeza tinha a nos oferecer. Livramento é um município sem atrações turísticas mas com um comércio e feira bastante movimentados e tem na cultura da manga e do maracujá suas grandes riquezas. Seguimos para o município de Rio de Contas, 7 km dalí. O limite entre as cidades é o Parque Ecológico da Serra das Almas. A subida da serra por si só já é um encanto. Subimos a serra acompanhados pelo amigo Ailton, do Hienas.
De longe já avistamos a Cachoeira do Fraga, nosso destino... a natureza foi bastante generosa nessa região.
Avistamos também a pedra pintada, a Negra do Zofir. Zofir era um artista plástico da região.
A cidade de Rio de Contas é tombada pelo patrimônio histórico. Suas ruas são calçadas por pedras e o casario conserva a arquitetura barroca do século XVII.
A igreja de pedra, de Nossa Senhora de Santana, é o grande atrativo arquitetônico construída por escravos no século XIX.
A cidade é bem cuidada, limpa e guarda praças e rio bem conservados.
Continuamos o nosso passeio e seguimos para a Cachoeira do Fraga. As águas que formam a cachoeira também formam piscinas naturais de águas geladíssimas... não há como resistir com o calor que fazia, mas que estava gelada estava mesmo. Dava pra sentir a energia emanada daquele conjunto natural: pedra, mato, ar e água...
Depois de um tempo desfruntando sozinhos aquela maravilha, alguns amigos começaram a aparecer: Gasolina, de Teofilândia, Marilson e Sandra, do Sebastianense, Marcelo, do Cachorro Louco e outros mais foram chegando.
Convidamos a todos para nos acompanhar no banho, mal sabiam eles que a temperatura da água era baixíssima... ahhhh, mas fala sério... pode se imaginar em um lugar como esse e não aproveitar nadica de nada? Até porque o frio é só no inicio depois a água vai esquentando não é assim? kakaka é nada! A água permanece gelada o tempo todo!
E teve gente que pra entrar foi uma novela... rsrsr... tadinha da nossa amiga... mas ajoelhou, ou melhor, entrou na água... tem que se molhar!
E não é que dessa vez o urubu tava secando mesmo! rsrsrs... e teve companhia.... até de urubu pirata...rsrsrs
Mas esse paraíso desfrutado gratuitamente tem seus dias contados... quem aproveitou, aproveitou!
A descida da Serra das Almas tem 4 km de extensão, no meio do percurso tem algumas belezas naturais como a bica, tem um mirante e tem a mureta da curva da morte... ui!... que apesar do nome reserva uma vista panorâmica maravilhosa da serra.
Voltamos para o acampamento e, pra variar, o calor continuava firme e forte...
O calor, por fim, expulsou a nós da barraca e por não mais suportá-lo achamos melhor ir para a praça e nos prepararmos para fazer valer nosso voto, afinal era dia de eleição para os motociclistas. Aliás, esse Bye Bye 2009 teve um diferencial, ou melhor, diferenciais: 1º - eleição da nova presidência da AMO-BA; 2º - eleição da cidade para o Bye Bye 2010; 3º - Rogério como representante do Suzukeiros do Atacama MC na votação e 4º - Seria a oportunidade de conhecer Ruiter, então candidato à presidência da AMO-Ba, com quem Rogério troca e-mails e que só se conheciam virtualmente.
Antes, porém, de prosseguir, queremos registrar a presença e encontro com Elly Pinto, o cover de Raul Seixas... um ícone do Rock muito admirado pelos motociclistas!
A eleição aconteceu na Câmara Municipal, um pouco demorada, mas um momento de grande importância para todos ali presentes, muitos que vieram de longe, até de outros estados como Minas gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. A cerimônia de votação ocorreu tranquilamente. Para a presidência foi eleita a chapa de Ruiter e para a cidade sede do próximo Bye Bye, Juazeiro, que concorreu com Vitória da Conquista. Ao final foi entregue o trofeu do encontro, uma moto preta, um belo e interessante artefato artesanal.
Dia seguinte, domingo, 13/12, acordamos muito cedo pra pegar a estrada... mal sabíamos que seria um longo dia... acompanhados por Paulo seguimos para abastecer as motos e dar início à viagem... Acerca de 100 km depois de Livramento paramos para ajudar a Ademilson e Mark, ambos do Aranhas. A moto de Ademilson estava com o pneu traseiro furado... sem ter muito o que fazer, e com a experiência de já ter passado por situação semelhante, Rogério sugeriu que parássemos um caminhão que levasse a moto até um local apropriado.
O motorista nos deixou 10 Km à frente, pois tinha que levar umas ferramentas para uma obra, mas foi uma grande ajuda... além de levar a moto emprestou uma chave de roda, a qual, ele nos ensinou, deveria ser deixada enterrada por ali mesmo... muito legal! Bom, roda retirada, Admilson e Mark seguem para o conserto e ficamos nós e Paulo a aguardar... ainda bem que tinha uma árvore para nos refrescar na sombra e um simpático cavalo solitário a nos observar... rsrsr
Uma hora depois o problema foi resolvido... só um detalhe ainda não havíamos tomado café e a essa altura o estômago começava a dar sinal de reclamação.
Seguimos todos juntos e... surpresa!!! Mais uma moto parada no caminho, agora era a corrente que havia quebrado. Paramos também e vimos que Dea e Alex também já haviam parado e para a nossa surpresa a moto quebrada era a de Ruiter... é presidente também quebra... rsrsrs
É, parecia que o bicho tava solto... e olha que chegamos a reclamar que a viagem de vinda foi massante, monótona, sem surpresas... mas não era esse tipo de surpresa a que nos referíamos lembra??? Mas, "entenderam" ao contrário... nos referíamos a surpresas paisagísticas e não motociclísticas problemáticas...rsrsrs... e o pior que nem mesmo a paisagem ajudou. Carmen chegou a comentar que esperava não haver mais surpresas... espeeeeeeeeeeeera pra vê!!!!
Quer saber a parte boa? O grupo aumentou e seguimos juntos até Contendas do Sincorá, quando paramos pra tomar café, enfim!!! Dea e Alex seguiram e ficamos nós: Paulo, Rogério e Carmen e Ruiter e Elna. Quando saímos, já na estrada, Paulo percebeu que o pneu da moto de Rogério estava baixo... furado de novo??? Retornamos para Contendas... ai, ai, ai, ai ai... fala sério!
Apesar do problema o bom humor de todos continuava dando a tônica para tantas surpresas... e que mais tarde viríamos que não parou por aí... Nossa Senhora!!! O calor aumentava, o sol esquentava e a borracharia estava cheia de marimbondos... No meio da solução, perceberam que a corrente da moto de Rogério também apresentava problema, faltava alguma peça e também roletes... pode acreditar!!! Nesse interim, Ruiter incorporou Magaiver e "fabricou" uma peça que iria auxiliar e minimizar o problema... mas ficou decidido que como a moto teria que ficar mais leve seriam transferidos para a moto de Paulo, que viajava sozinho, os alforjes e Carmen... srsrsr
A essa altura outros companheiros de estrada já haviam parado para dar apoio e aguardavam o final. Eram Flávio e Ida, de Cruz das Almas e Luiz e esposa, de Feira de Santana. Rogério seguiu na frente acompanhado por Flávio e nós saímos em seguida... Paulo e Carmen e Ruiter e Elna.. e acreditem, passados 7 km, pela segunda vez a moto de Ruiter partiu a corrente... inacreditável!!!!
Havíamos parado numa curva e achamos que seria melhor encontrar um local mais adequado... como se houvesse! Não havia uma sombra... vestígio de água... nada... a estrada parecia um deserto... começávamos a ficar sem graça... mas pra não preocupar mais ainda, tentávamos manter o humor em alta.
Nesse meio tempo, apareceu de moto um mecânico de Contendas que nos viu lá e nos reconheceu e pôs-se a nos ajudar... Gutemberg. Esse cabra foi e voltou umas três vezes até que conseguiu emendar a corrente e seguiu junto com Ruiter de volta a Contendas para dar um ponto de solda, de forma a emenda ficar mais firme... foi mesmo um anjo.
Entre as idas e vindas de Gutemberg, tentávamos nos divertir com a situação e a figura engraçada de Ruiter, parecendo um gnomo... era só uma tentativa para não nos abatermos... Apesar dos risos, Carmen só pensava e se preocupava com Rogério... "Meu olhar se perde na poeira dessa estrada triste onde a tristeza e a saudade de você ainda existem. Preciso acabar logo com isso... sentados a beira de um caminho que não tem mais fim..."Problema aparentemente resolvido, dando graças a Deus, continuamos a viagem certos de que nada mais aconteceria... ledo engano... pela 3ª vez a corrente partiu e dessa vez estouro que a bichinha saiu da coroa parecendo uma cobrinha pela estrada... Já passava das 15h, o calor era infernal... "alguém" estava querendo nos mostrar algo... começávamos a especular o que seria... rsrsr. Enquanto resolvíamos o que fazer, pois receávamos escurecer e ficarmos todos naquele ermo, Flávio retornou. Havia deixado Ida, sua esposa, lá no posto com Rogério, em Maracás, e voltou para ver se estava tudo indo bem... não estava! Mas ele ter retornado foi muito bom porque Ruiter foi com ele até Maracás para conseguir um carro e rebocar a moto.
Restaram na estrada Carmen, Paulo e Elna... ohhhh karma esse, viu??? kakakaka... ficamos os três, penando, num sol que esquentava cada vez mais e que teimava em não se pôr... não tinha um mínimo de sombra... a fome começou a dar sinal... e a água que tínhamos estava quente!!! Quer mais? O desânimo e o cansaço cada vez mais ficava evidente nos nossos semblantes... puro sufoco!!!
Já beirava as 5h da tarde quando Ruiter chegava com o carro que rebocaria a moto e com um lanchinho enviado por Rogério (ainda bem!). Olha daqui, olha dali pra ver a melhor posição pra colocar a moto encima da carroceria.
Depois de tanta labuta o destino nos prega mais uma... o carro pifou, esquentou demais e o motor parou... era o fim da picada!!! Não acreditávamos naquilo!!! O jeito era tentar fazer pegar no tombo... uma, duas, três vezes e nada... o que fazer, então?!
Paulo e Bruno (motorista do carro) saem em busca de um mecânico e ficam Ruiter, Elna e Carmen a esperar... dessa vez o desânimo abateu a todos e Ruiter já se decidia a parar um ônibus pra mandar Carmen e Elna pra Maracás, que era a próxima cidade e onde estavam Rogério, Flávio e Ida. Mas, numa última tentativa, rogando aos céus, orixás, deuses e todos os santos Ruiter conseguiu, no tombo, colocar o carro em funcionamento... aff! Foi uma alegria e tanto!!! Todos no carro, num misto de alegria e alívio, seguimos para Maracás... mais adiante Paulo e Bruno já retornavam com o mecânico. O dispensamos, agradecemos e seguimos o mais rápido possível... o receio do motor parar era grande... e o céu enfim escureceu. Chegamos no posto em que Rogério aguardava e soubemos que Flávio e Ida seguiram viagem pra Cruz das Almas. Fica aqui o nosso imenso agradecimento a eles.
Como não dava pra seguir viagem, resolvemos pernoitar em Maracás. De banho tomados fomos todos jantar e, logicamente, fazer a resenha de tudo que aconteceu naquele dia. E mais uma vez duas coisas ficaram claras para nós: a palavra tem força (lembram-se da viagem massante...?? rsrsr), a outra, mais difícil de entender, pra quem acredita, os desígnios divinos, Deus nos preservou de situação pior e, também, proporcionou a cinco seres de experienciar a solidariedade, amizade e companheirismo.
Ás 7h da matina, segunda-feira (14/12), já estávamos todos nós prontos pra seguir viagem. Ruiter e Elna seguiriam de ônibus pra Feira de Santana e a moto iria em um caminhão. Rogério continuaria sozinho em sua moto e Carmen e os alforjes na moto de Paulo. Abastecemos as motos e tomamos café.
Ânimos refeitos, corpos descansados, nos despedimos selando uma amizade com uma história que ficará para sempre nas nossas lembranças. Seguimos viagem e era preciso registrar Paulo, os alforjes e Carmen... rsrsr
Partimos para a BR 116 por Planaltino, Milagres e Amargosa.
Subimos a Serra da Tartaruga até Santo Antonio de Jesus. O caminho da serra é repleto de belos cenários e uma boa estrada cheia de curvas. Se fotografamos Paulo, Carmen e os alforjes era o momento de fotografar a "solidão" de Rogério... até parece... rsrsrs
11h parávamos em Santo Antonio de Jesus para abastecer, fazer um lanche e seguir direto para o Ferry Boat.
As 12h45 pegamos o Ferry Ipuaçu a caminho de casa, todos sãos e salvos. Foram os 540 Km mais longos de nossa vidas, mas cumpridos de forma digna e com resultados positivos. Foram encontros inusitados, situações superadas, amizades seladas e a certeza de que Deus sempre nos reserva o melhor! Fica aqui o agradecimento a todos que de alguma forma participou dessa história e até a próxima.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

ARACAJU/SE

Sexta-feira - 27/11/09

Saímos para Aracaju por volta das 13h30 e decidimos seguir direto pela Linha Verde sem entrar em Indiaroba e pegar as duas balsas, como havia sugerido Paulo Barros... um passeio muito bonito como vimos pelo Google Earth, mas que ficaria para outra oportunidade... a bem dizer, ficamos com receio por que não sabíamos os horários de saída da balsa e não queríamos passar a noite na estrada.
A nossa ida a Aracaju tinha como objetivo comemorar o VI aniversário do Águia Viva MC, do nosso amigo presidente Alan Jones.
Exatamente às 16h cruzamos a divisa Bahia/Sergipe, deixando a Linha Verde pra trás e pegando o caminho para Aracaju. Passamos por Indiaroba, Itanhi e Estância até chegar ao nosso destino às 17h30. Uma vez lá, fomos recepcionados por Paulo Barros e Ferreira na casa de Alan, aonde foi montado um acampamento... mais tarde juntaram-se a nós Ivan, do ADR e os Suzukeiros Santana e Gilson.

Barraca armada e arrumada com toda nossa bagagem dentro, cumprimos o ritual de colocar a bandeira em local de destaque, junto à do anfitrião Águia Viva e do Amantes da Estrada, de Clézio.

Fomos fazer um lanchinho básico: cheese-egg-bacon e cheese-egg-calabresa... rsrsr... ninguém é de ferro, né? Depois nos dirigimos ao local onde seria o niver no dia seguinte. Encontramos com Anuzia, a primeira-dama da festa, que estava organizando a decoraçao e armação do palco. Por lá também encontramos Clézio, Serjane e Ivan.

Quando saímos de Salvador já sabíamos que nessa noite teríamos uma reunião de amigos na casa do Comendador... rsrsrs chique não? É mais um amigo motociclista...


Todos juntos chegamos à casa do Comendador e foi uma grande farra com direito a colocar adesivo na parede de visitantes do anfitrião, cachorro quente e um farto jantar.
A nós só restou comer, tirar fotos e nos divertir muito... rsrsrsr

Manhã seguinte, sábado (28/11).
Acampar tem suas peculiaridades... primeiro, é preciso ser muito prático e só levar o que for estritamente necessário (o que pra muitas mulheres é impraticável!!!)... segundo, o acampamento é um espaço de coletividade e de respeito, ou seja, não deve se sentir incomodado com roncos, gargalhadas, conversas e etc... mas tudo dentro dos limites... mas o mais legal de tudo é poder compartilhar esse espaço com amigos que acampam, com aqueles que nos cedem o espaço e, também, em momentos divertidos e agradáveis!

Bom, depois de uma animado café na padaria da esquina, hora de passear e de ajudar o anfitrião na recepção de quem chegasse pela balsa... de recepcionados passamos a recepcionistas , isso é solidariedade em ação! No caminho para a balsa vimos aquelas máquinas da Petrobras em funcionamento...de alguma forma essas máquinas fascinam !
Seguimos juntamente com Paulo para a balsa e lá presenciamos o movimento da construção da ponte que irá ligar Mosqueiro a Caueira e passa por cima do Rio Vaza Barris. Esse rio nasce no sertão nordestino, no município baiano de Uauá e deságua no oceano, em Aracaju. Ficamos a especular o que será das balsas, dos balseiros e, principalmente, das pessoas e comerciantes que vivem dessa travessia...

Os primeiros que recepcionamos foram Santana e Gilson, do Suzukeiros do Atacama... conversamos um pouco sobre a viagem e indicamos o caminho da festa.

Continuamos por alí a esperar quem mais chegasse, e como não tinha muito o que fazer... comemos rolete de cana, ouvimos um sambinha...rsrsrs... e arriscamos até uns passinhos tipo "Coisinha de Jesus"... rsrsrs... fala sério!!!
Resolvemos então passar o tempo fazendo a travessia que é supertranquila, rápida e até sentimos uma gostosa brisa refrescante. Na balsa deixamos a marca do Vírus da Liberdade!

A liberdade é assim... refrescante, compartilhada, alegre! A liberdade é luz, é brisa, é sol, é mar... é natureza... é natural! A liberdade é assim, clara, límpida, colorida... azul!


O combinado era ficarmos por alí até as 12h. Como ninguém mais havia chegado até essa hora decidimos ir para o niver. E lá já se encontravam outros amigos e outros mais foram chegando aos poucos.

Não bastasse os encontros e reencontros, a alegria, a festa em si, esse niver nos trouxe, em particular, alguns momentos que mereceram serem registrados em fotos e merecem um registro aqui também... Um deles foi, além de reencontrar Marilson, do Sebastianense, um caro amigo, ele presenteou Rogério com um patch do seu MC. Foi uma surpresa e tanto!

Outro momento que é sempre muito esperado é o da inscrição e o de receber o trófeu... será que somos caçadores de trófeus???? kakak

Não poderíamos deixar de mencionar e agradecer a simpatia dos rapazes do churrasco: os churrasqueiros!!! E registrar que o churrasco estava muito bom!

Emocionante também foi rever o Cabo Lau, de Turitama/Pe... mais emocionante foi poder revê-lo com a camisa do Amigos Vírus da Liberdade... não dá para não registrar isso né?

Os Escudados. Isso daria um bom título de filme... estórias é que não faltam... quem se habilita?

A emoção de Clézio e Serjane ao ser homenageado pelo anfitrião Alan.

E olha só quem pode ser o cineasta?? De câmera em punho Rogério registrou o momento que precedeu a hora mais gostosa: o parabéns!!

Foram realmente momentos de grande alegria mas..."quando eu estou aqui eu vivo esses momentos lindos... e as emoçoes se repetindo..."e foi assim, uma avalanche de emoções!
O domingo (29/11) amanheceu com um lindo sol nos empurrando pra fora da barraca como a nos dizer que já era hora de voltar pra casa... obedientes, arrumamos tudo na mochila e pegamos estrada de volta. Passamos rapidamente por Itaporanga e seguimos para a Linha Verde.

Chegamos em casa por volta da 11h e fomos nos divertir a dois... rsrsrs... churrasquinho, piscina, sol... mas não esquecemos dos momentos que passamos de alegria no niver do Águia Viva. Foram momentos tão gratificantes que o trófeu nos fez companhia, como para lembrar que o sentimento sólido, construido com sinceridade e respeito, permanece independente de distância, das diferenças e das adversidades, tudo é um aprendizado... "é preciso saber viver".

domingo, 22 de novembro de 2009

SANTO AMARO/BA

A viagem para Santo Amaro foi meio que um bate-volta, saímos no sábado e retornamos no domingo, e resolvemos não fazer roteiro... estranharam??? rsrsr. Pois é, não planejamos, nem pesquisamos nada, dessa vez o acaso seria o nosso guia..."o acaso vai nos proteger..."! A única informação que tínhamos, como bons baianos, era que Santo Amaro da Purificação é mundialmente conhecida por causa dos seus filhos ilustres: os irmãos cantores Caetano Veloso e Maria Bethânia, chique não?

Sem muita pressa, afinal seriam só 70 km de Salvador a Santo Amaro, saímos por volta das 8h de um sábado (21/11) ensolarado. Pegamos direto a BR 324 e depois a BA 026... rapidinho!

Logo chegamos e nos dirigimos direto para o local do evento que já estava arrumado com palco, recepção, barraquinhas... E por falar em recepção, esta foi supercalorosa com amigos que já haviam chegado e com as recepcionistas distribuindo água supergeladinha para amenizar um pouco o calor. Um dos anfitriões do Aniversário dos Estradeiros Dragões do Recôncavo, Dodó, nos recebeu com seu carisma de sempre e foi puro carinho e alegria com quem chegava.

Após a recepção seguimos para o local reservado para o acampamento e encontramos outros amigos motociclistas. O local escolhido foi uma escola municipal, bem próxima a praça do evento, mas que infelizmente agora não nos ocorre o nome, porém nos sentimos muito bem à vontade, com instalações amplas e com um bom atendimento pelos funcionários da escola.
Refeitos da chegada, hora de desarrumar a bagagem para armar a barraca... é isso mesmo... é um tal de arrumar e desarrumar... rsrsrs, mas faz parte da rotina de quem acampa. E aí vem as outras coisas, enche colchão, arruma tudo dentro da barraca, aff!


Bem, tudo arrumado, hora de andar por aí... e de primeira, encontramos com Vanessa/Morenas do Asfalto e lembramos que, além de passear e ir para o encontro, tínhamos uma missão...quase impossível... rsrsrs, na verdade quatro em uma: o nosso amigo Gonçalves, presidente do Tico e Teco, do Rio de Janeiro, nos incubiu de entregar umas lembrancinhas do seu moto clube e seriam para quatro pessoas que sabíamos estrariam nesse encontro. E Vanessa foi, então, a primeira!

Contiuamos e fomos para o evento, lá fizemos a inscrição e recebemos o trófeu que, ficamos sabendo depois, ter sido idealizado por Toninho outro integrante dos Estradeiros.

Mais encontros com amigos aconteceram e cada reencontro era uma animação por rever tanta gente bacana e que a gente gosta muito.

Foi alí na pracinha que encontramos Miria/Arkanjos e cumprimos nossa Missão II e fizemos a entrega da lembrança do Tico e Teco.

Resolvemos dar uma volta pela redondeza e chegamos na Praia de Itapema, que na língua Tupi quer dizer monte (pema) de pedra (ita). Um vilarejo bucólico e calmo típico para veraneio.

Seguimos para Saubara, cidade banhada pelo Rio Paraguassu e conhecida pela mariscaria e pelo artesanato de palha. Fomos até a Praia de Cabuçu, uma delícia de lugar. É, o acaso e a natureza nos proporcionou belas paisagens.

Seguimos para a última das praias do caminho, Bom Jesus dos Pobres e lá saboreamos uma coca-pola supergelada e uma deliciosa mariscada... nossa, comemos tuuuuuuudo... pura gula, mas tava uma maravilha!!!

Retornamos para Santo Amaro com a barriga cheia... nossa como comemos!!! Bem, chegando de volta à praça reencontramos mais amigos e cumprimos nossa Missão III entregando o presente do Tico e Teco a Paulo Barros.

Ivan, do ADR, chegou nos trazendo mais uma surpresa, ainda em consequência da participação de motociclistas na sua Ação Social. Exibiu um banner com fotos daquele momento que foi para todos nós tão gratificante.

Naquele dia fizemos uma descoberta... todos já sabem que no nosso grupo de amigos motociclistas temos o já famoso Gilsinho do Arrocha... rsrsr... e não é que agora surgiu "Dona Raquel, empurrando a alegria"? Tudo na maior divulgação feita por seu empresário Clézio e com direito a Gilsinho dar uma mãozinha... rsrsr... é mole ou quer mais??? Foi o maior sucesso!!!

À noite, deu-se a mesma coisa, reencontros, fotos, muita animação e show além de concluirmos nossa Missão IV com o Tico e Teco: Miguel, dos Mensageiros de Cristo.
Passeamos um pouco pela praça que tem um lindo chafariz, antigo e em atividade, e fomos comer pizzaaaaaaaaa! Vocês já perceberam que adoramos pizza, né? rsrsrrs... e tem que ser meia Margherita. Dessa vez também foi com Tomate Seco e Rúcula, muitissímo gostosa... parece que com a gente tudo termina em pizza, literalmente... mas não estávamos sozinhos, tivemos a companhia de Paulo Fon-Fon, de Dias D'Ávila. Foi um final de noite divertido!

Domingo, 22/11, 7h. Hora de fazer o caminho de volta e desfazer tudo que fizemos: desenche colchões, arruma a bagagem, desarma a barraca... e a vida continua.

De volta e em casa, trófeu no seu devido lugar finalizando mais uma viagem, mais uma estória... agradecemos sempre a Deus que nos permite ir e vir com tranquilidade, agradecemos a oportunidade de conhecer outros lugares e culturas e aos nossos amigos que fazem desses encontros uma grande festa.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

MATA DE SÃO JOÃO/BA

Seriam simplemente 59 km a serem percorridos de Salvador a Mata de São João não fosse nosso costume de sempre fazer roteiros diversificados, nem que seja daqui pra alí... e assim foi dessa vez também, oportunidade que iríamos comemorar o 4º aniversário do ADR - Amigos Em Duas Rodas. O roteiro escolhido foi: Salvador - Abrantes - Camaçari - Açu da Torre - Imbassaí - Costa do Sauípe - Porto de Sauípe - Subauma - Imbé - Itanagra - Mata de São João - Salvador. Era um roteiro com algumas estradas de barro, segundo mapas e pesquisas pela internet. Até fomos alertados por alguns amigos motociclistas de que esse não era um bom roteiro, mas mesmo assim seguimos determinados a cumprí-lo. Queríamos novidade!!! Porém o inusitado nos acompanhou desde o início...

Seguimos no sábado, 07/11, às 8 h rumo a Estrada do Côco, pagamos o pedágio e... nos demos conta que já começamos errando... passamos batido por Abrantes e erramos também a entrada para Camaçari depois do pedágio, pode? Pode... aí o jeito foi retornar para entrar em Camaçari, porque para Abrantes não teria mais como, e passar novamente pelo pedágio, mas sem ter que pagar de novo (é claro!). Pegamos o caminho para Camaçari, sem entrar na cidade, seguimos para uma avenida à procura de Açu da Torre, nosso próximo ponto do roteiro. Fizemos nosso trajeto e desembocamos na Linha Verde. Achávamos que iríamos passar por Açu da Torre, antes de pegar a Linha Verde, mas não foi bem assim... nada de Açu da Torre!! A essa altura, um pouco aborrecidos, também passamos sem tomar conhecimento por Imbassaí... aff, tava desandando... mas não desistimos. Entramos na primeira praia: Barra do Pojuca. Ainda contrariados, tiramos uma fotinha meio sem graça... seguimos em frente...

Passamos pela entrada da Costa do Sauípe (um resort superchique aberto a visitações, mas não entramos) e vimos, temos certeza disso, uma placa indicando a entrada para Porto Sauípe à esquerda, cruzando a estrada. Entramos e nos deparamos com um conjunto de residências, que nos informaram ser alojamento dos empregados do resort e que Porto Sauípe seria mais adiante na Linha Verde. Havia alí uma estrada de barro que daria na Vila Sauípe com saída paraa Linha Verde e Porto Sauípe. Essa estrada nos trouxe algumas belezas naturais da mata que margeava todo o caminho. As árvores, como bambus, se encontravam no alto formando um túnel, semelhante ao caminho de entrada do nosso aeroporto.

Chegamos de volta a Linha Verde e acerca de 5 km chegamos enfim a Porto Sauípe. Cidadezinha que nos lembrou as vilas da Ilha de Itaparica. Demos uma volta pela cidade. Aí, tinhamos, pelo roteiro, que achar um caminho de barro que beirava a praia para chegar em Subauma. Um morador local nos informou que era uma estrada difícil, mas, se queríamos aventura... teríamos que pegar a estrada principal, entrar a direita no quiosque Viola Vadia e pegar uma estrada de barro. Chegamos no tal quiosque e nos informamos de novo. O dono nos disse que a estrada da qual falávamos não existia porque foi tomada pelo mar e por um condomínio particular e que a estrada que substituíra a outra era muito difícil e que só bugueiros conseguiam fazer o trajeto... não vimos isso como um sinal... não nos demos por vencidos e colocamos a moto no barro!! Não imaginávamos que algo daria errado.

Logo início começamos a perceber que não seria fácil, o terreno era uma mistura de barro e areia... mais areia do que barro... e a moto começou a afundar naquele areal. Conseguimos, com muita insistência, andar mais ou menos uns 7 km, quando, depois de forçar a saída da moto de mais um areal, ela perdeu a embreagem... nossa senhora que sufoco! Sem ferramentas adequadas, sem sinal de socorro próximo e sem saber o que encontraríamos pela frente resolvemos voltar... detalhe: empurrando a moto, porque sem embreagem ela não tinha força. Retornamos todo o caminho, trechos de descida na moto, trechos de subida andando e outros trechos planos também andando porque o areal era intenso. Agora imaginem fazer isso tudo vestidos com roupa de couro, num sol quente, com sede, com fome, de botas, atolando no areal... estávamos chegando a exaustão!!!

Quase já sem fôlego, chegamos no último trecho, e graças a deus, plano... sentamos na moto e devagarzinho conseguimos alcançar a pista principal e chegar até uma oficina de carros.
Enquanto se dava um jeito na embreagem, que parecia ser uma questão de regulagem (e foi isso mesmo), Carmen começou a passar mal... a pressão baixou, mas nada de muito sério... respira fundo, bebe uma água, descansa um pouco... pronto!

Foi um sufoco de verdade... mas depois da tempestade vem a bonança, né mesmo??? Pegamos o caminho para Mata de São João, a essa altura , com tanto contratepo, desistimos de seguir para Itanagra, estávamos cansados, com fome e a hora já se estendia. Nos indicaram um caminho passando por Malhada e, enfim, Açu da Torre... achamos!!! Pegaríamos uma outra estrada de barro que nos ofereceu belas paisagens. As fontes naturais nos encantou e como sempre acontece paramos para beber direto dela.

A estrada foi aberta para dar acesso ao transporte de eucaliptos, por todo o percurso o que vemos é o caminho sem fim formado por eles. Parece um labirinto!

A natureza continuou a nos surpreender com suas composições... tinham também pinheiros. Pinheiro??? kakaka Olha só os dois pinheiros juntos... qual será o que ela prefere? rsrsr... brincadeirinha....
Pois bem, continuamos pela estrada, que não nos trouxe nenhuma suspresa desagradável, ao contrário, tudo era muito bonito, silencioso e com uma leve brisa.

Chegamos enfim a um vilarejo São José do Avena, que soubemos estar a 14 km de Itanagra e 34 km, de Mata de São João. Almõçamos por alí mesmo. Podíamos ir até Itanagra, conhecer, já que estava no roteiro mesmo, mas não quisemos arriscar por causa da hora adiantada e seguimos para Mata de São João.

No meio da estrada tivemos que esperar uma grande e bela boiada passar... são mesmo umas gracinhas, tudo juntinho, agitadas, uma atrás da outra.

Enfim, já no final da tarde chegamos em Mata, achamos o local reservado para o acampamento dos motociclistas, o pátio de uma escola. Desarrumamos a bagamem e montamos a barraca... mas quem é que monta a barraca??? Quem enche os colchões??? Quem enche os travesseiros??? rsrsr... tudo é sempre uma brincadeira, é uma animação, mandando o estresse para o espaço!

Tudo arrumado o jeito era dar uma relaxada e a pracinha era logo alí na frente do acampamento e que lugarzinho arrumado e animado, viu? Ficamos por alí e foram chegando mais e mais amigos.

Na praça, o anfitrião da festa, Ivan, nos mostrou o portal recém inaugurado que figura algumas culturas e pontos turísticos da cidade.

Manhã de domingo, 08/11, acordamos cedinho pois o sol pegou de jeito a nossa barraca nos obrigando a sair do casulo... rsrsr

Essa é a fachada da Escola Getúlio Vargas, local do nosso acampamento.

Como era muito cedo saímos para dar uma voltinha e pegamos uma estrada secundária na saída da cidade... a estrada era de um asfalto liso e foi aberta para escoar os produtos da Estação São Roque, da Petrobras, aliás essa estatal está presente em todo o recôncavo baiano... a estrada também nos ofereceu algumas paisagens bonitas e deu até pra expressar um pouco do romantismo..."receba as flores que te dou, em cada flor um beijo meu...".


Retornamos do passeio e nos dirigimos para o local do café da manhã promovido pelo ADR e logo colocamos a bandeira do Vírus da Liberdade ao lado de outras que já estavam por lá. Fizemos a inscrição, pegamos o trófeu, compramos a camisa do evento e colocamos o nosso adesivo no painel dos colaboradores... afinal, nós também colaboramos para fazer dessa festa a maior animação.

Café da manhã servido hora de forrar a barriga... rsrsr... um delicioso café tipicamente do interior... e o suco de acerola aestava especialmente gostosso, muito bom!!! E hora também de tirar mais fotos com amigos que já estavam e que chegavam.



Muita música e calor resolvemos dar uma arejada e mais um passeio. Fomos até a igrejinha azul (linda!), a ponte da divisa do município com Dias D'Ávila, o rio que passa por baixo dela nos presenteando com cenários lindos.

Passeio feito, voltamos para o aniversário e nos deparamos surpresos com a quantidade de motos estacionadas... é muito bom ser querido, né Ivan? Entramos e encontramos com mais amigos... e aí, não deu outra, mais fotos, e dentre todos os encontros teve um que tem sido esperado há muito tempo: Elly Teixeira, enfim depois de muito tempo transformamos uma amizade virtual em realidade... muito legal isso!

Churrasco saindo, pratinho na mão, é hora de comer.

Enquanto a festa rolava, Ivan promoveu uma surpresa emocionante para os motociclistas que compareceram na Ação Social do ADR, em maio/09. A surpresa foi um certificado de participação pela solidariedade... ele chamou os motociclistas ao palco e um-a-um entregou o certificado... Parabéns Ivan, pela Ação Social e pela iniciativa em reconhecer e agradecer a nossa contribuição.
Passada a emoção, cantamos parabéns e comemos o bolo, claro!

Bom, hora de voltar pra casa, afinal essa viagem deu cansaço e deu também o que comentar... rsrsr... e o que ficou foi a certeza que todo planejamento é passível de surpresas e imprevistos e assim, aprendemos a ser flexíveis e superar obstáculos, bem como, a agir estrategicamente para pensar e escolher a melhor alternativa de solução... aprendemos que fazer o bem é sempre bom, independente de reconhecimento, mas que o reconhecimento enobrece a todos.
Enfim, até a próxima postagem, ou melhor, ao próximo evento... rsrsr... melhor ainda, aos dois!

domingo, 15 de novembro de 2009

VALENÇA/BA

Essa viagem para Valença partiu de um convite de nossa grande amiga Déa, do Companheiros do Asfalto MC, que há muito já nos convidava para passear por aquelas bandas... Dessa vez o convite foi aceito e iria coincidir com o batizado de um dos integrantes do Companheiros, já estava tudo planejado para nossa estadia na casa de Dea e Alex. Mas, imprevistos acontecem e o que foi planejado sofreu alterações que em nada diminuiu a alegria que foi ter passado aqueles dias em Valença.
30/10 - sexta-feira
Saímos de Salvador pelo Ferry no final da tarde e, no momento de sair em Bom Despacho, do nada, a moto perdeu o freio dianteiro... um pouco atordoado, Rogério não entendia o que estava acontecendo... cogitamos a possiblidade de retornarmos dalí mesmo mas a vontade de ir para Valença nos impeliu a continuar... ainda estava claro e a situação não oferecia perigo pois a moto ainda tinha o freio traseiro. Mas o problema trouxe um complicador: apenas com um freio sendo utilizado a velocidade tendia a ser menor e a viagem tornou-se mais demorada e o dia rapidamente escureceu. Ainda na Ilha de Itaparica, na beira da estrada havia uma loja de bicicletas e peças para motos, paramos com a idéia de que poderia haver algum mecânico que nos ajudasse... um rapaz se propôs a verificar se havia ar no freio... não era... especula daqui, coça a cabeça dalí e, nada! Decidimos seguir antes que escurecesse de vez!!! A escuridão nos pegou no meio do caminho e quando chegamos em Valença já era noite. Dea nos encontrou e nos levou para sua casa, a essa hora nada mais a ser feitoe ela, como boa anfitriã, já havia contatado com um mecânico amigo para que olhasse a moto no dia seguinte...
Bem, já em porto seguro, instalados, participamos da reunião do MC, como convidados especiais. A pauta era sobre os últimos preparativos para o batizado de Magrão, no domingo. Foi uma reunião animada, organizada e sobretudo mostrou a união e respeito existente no grupo.

Após a reunião, Dea nos convidou a saborear um delicioso caldo de abóbora ccom carne seca: totalmente demais! E isso foi só o começo de delícias que passariam por nossa degustação... rsrsr
Já abastecidos e de banho tomados fomos dormir, afinal amanhã o dia prometia.
31/10 - sábado
Primeiro compromisso: café da manhã... hummmm... TORRADAS!!!!

Saímos em direção certa para a oficina de Bento, aquele que resolveria o nosso problema... foi uma verdadeira "cirurgia" para a especulação de Rogério se tornar em diagnóstico: o reparo
precisava ser trocado. Operação realizada com sucesso!!!

Ahhhh... mas não foi só a nossa moto que tava problemática... rsrsrsr... aproveitando a oportunidade Dea pediu para dar uma arrumada na direção... foi uma martelada! kakakak... Tudo isso nos consumiu a manhã inteirinha... afff... e o nosso passeio para as cachoeiras passou para a tarde.... resolvemos, então, voltar para casa e forrar o estômago.

Enquanto aguardávamos o almoço, um periquito muito esperto invocou com a bota de Rogério e deu a beliscar o cadarço... é cada uma....

Hora de encher a pança... prato do dia: Dobradinha! Tudo muito gostoso.

Nada de descanso, todos queriam mesmo era ir para as cachoeiras. Por causa do tempo que ficamos na oficina, das três cachoeiras que iríamos conhecer, apenas duas seriam vistas: Canta Galo e Taperoá. Grupo formado: Rogério e Carmen, Alex e Dea e Ary e Arlette, seguimos juntos. Pé na estrada, ou melhor, rodas... rsrsrs... porque o caminho era um pouco extenso mas a estrada, mesmo a de barro, estava ótima.

Sem contratempos, chegamos ao nosso primeiro destino,a cachoeira do Canta Galo! Um pequeno pedaço do paraíso a céu aberto que a natureza nos permitia desfrutar... Sem perder tempo, todos entraram naquela água gelaaaaaaaaada mas simplesmente deliciosa!


"Banho de cachoeira relaxa..." e renova as energias, foi uma hidromassagem natural.

Nos divertimos a valer, por cima e por baixo d'água... rsrsrsr


Hora de pôr fim a brincadeira e voltar para a estrada para a próxima cachoeira: Taperoá.

Mais um trecho de barro, passamos pelo que seria, segundo Dea a igreja mais antiga da região, também nos aproximamos de uma cobra no meio da estrada, mas o barulho da moto a afugentou... Seguimos mais adiante pelo asfalto e depois mais um pedaço de estrada de barro... tudo tranquilo.

A cachoeira fica nas terras da O Palma S/A uma agroindústria de extração e produção de óleo de dendê. O tempo esfriou e nem todos se predispuseram a entrar na água, nós, como bons visitantes, não poderiamos deixar de aproveitar... e essa cachoeira nos trouxe um prazer a mais: a água que caía da pedra formava uma espécie de caverna, bem pequena, mas que dava para passar por baixo e fcar meio escondidos... uma delícia!


Depois de muito lavar o corpo e a alma, hora de voltar pra casa. Antes porém, fomos conhecer um pouco da cidade de Taperoá. Vimos a Igreja de São Bras, datada de 1620. É uma região de belíssimas paisagens, muito verde e muitas águas doces e salgadas.

De lá voltamos para Valença, queríamos ver a Igreja de Nossa Senhora do Amparo, que fica no alto de uma colina e é vista em destaque por toda cidade. Nos dias que passamos em Valença acontecia a festa da padroeira da cidade, nove dias de festa... é mole ou quer mais??!!! rsrsrs... O caminho que leva até a igreja tem o meio-fio pintado das suas cores, é o caminho da fé e da festa!

Sábado terminando, uma pipoquinha pra abrir o apetite e jogar um pouco de conversa fora... um passeio pela orla de Valença e tudo acabou em pizza!

01/11 - domingo
Dia de batizado, dia de festa, dia de churrasco! Arruma tudo nas bagagens, cada um leva uma parte, mas antes da saída uma paradinha para as orientações da presidente Dea... que moral!

O destino era a cachoeira da Ilha do Rio Piau (Piau é o nome de um peixe) passando antes pelas ruínas da Companhia Valença Industrial, a CVI, primeira indústria de tecidos do Brasil, movida a energia hidráulica... Senta que lá vem história! As ruínas da primeira instalação da CVI está nas terras da Fazenda Roda D'Água, porém a CVI ainda está em atividade há 165 anos e hoje instalada na zona urbana de Valença. Bem vamos às ruínas... detalhe, a pé! Pés no chão, deixamos as motos e seguimos mata adentro... sem percalços a não ser pelo cuidado com as formigas e as urtigas... elas queimam!!! Mas a caminhada valeu a pena, passamos por plantações de seringais e de acácias dentre outras.

Chegamos às ruínas depois de alguns sobe-desce... haja condicionamento físico... ufa! Mas é surpreendente ver edificações datadas de 1844, estruturas fortes que nem o tempo conseguiu derrubar... o cenário é uma beleza, as vezes até macabro, aventureiro, parecíamos um bando de Indiana Jones... rsrsrs

Sabem aquela palmilha que Rogério comprou lá em Maceió que prometia relaxar os pontos dos pés...? rsrs... não deu certo... machucou mais do que relaxou... ele não pensou duas vezes... rsrs
Voltamos à estrada a caminho da Ilha do Rio Piau. O caminho era todo de barro. Ao chegar na entrada um simpático burrico nos acompanhou todo serelepe, como um mestre de cerimônias o danado do bicho roubou a cena e todos passaram a prestar atenção nle. Ele parecia fazer questão de nos acompanhar e desceu a estrada com a gente até o estacionamento... foi muito engraçado!

Hora de tirar a bagagem... e quem é que tem que carregar a bagagem??? rsrsrs

Churrasqueira pronta, churrasqueiro à postos, o fogo começa a esquentar...

Enquanto isso... acompanhamos Dea em outra cachoeira, a do Paulo, para comprar cerveja e água... não que na outra não tivesse cerveja, mas não tinha a que desce redondo! O lugar também é muito bonito de se ver... uma tranquilidade!

Retornamos e já encontramos a churrasqueira em fogo alto... bom sinal, a carne logo iria sair...

E já tinha gente se refrescando naquelas águas... e outros confabulando... o que será que tanto conversam?? O que será que estavam armando? kakaka Não vou falar, não vou falar, não vou falar... isso vai virar outra estória...

E olha só quem apareceu??? Ela mesmo... a bandeira do Vírus da Liberdade, no alto, lugar de honra, ao lado da bandeira do Companheiros do Asfalto.


O calor convidava a ir pra água, cada um queria aproveitar um pouco e poder brincar na correteza... rsrsrs... foi uma comédia... tinhámos que usar bóia... "brincadeira de criança como é bom, como é bom..."

Chegou a hora tão esperada e motivo principal pelo qual estávamos todos alí. Hora do batismo, pose para a posteridade e surpreeeeeeesa! Foi ovo, farinha e graxa.. que lambança!!

Estava já entardecendo e era chegada a hora de pensar em voltar... foi tudo muito legal, o lugar, a companhia, o churrasco... foi tudo uma farra e das boas!!






Tudo desarrumado e um pouco cansados, bagagem na moto, já anoitecia quando retornamos pra casa.

01/11 - segunda-feira
Mais uma vez arrumamos a bagagem e dessa vez de volta pra casa, pra Salvador. Resta-nos, então, agradecer a receptividade, o carinho, a companhia, a hospitalidade de todos e, principalmente, de Dea e Alex. Foram dias intensos de alegria e de expressão de amizade... de uma amizade que começou pequena, tímida, mas que aos poucos conquistou aos dois lados... uma
amizade pura, sem interesses... somos amigos!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

SERRINHA/BA

SEXTA-FEIRA, 23/10
Moto na estrada por volta das 7h a caminho de Serrinha, a 173 km de Salvador. Não é a primeira vez que estamos indo pra lá e com certeza não será a última. Mas, pra variar, percorrremos outros caminhos até chegarmos lá. Pra começar, resolvemos entrar em Catu com a única intenção de aventurar encontrar nosso amigo e padrinho do Vírus da Liberdade, Tatuí. E não é que achamos??? Sentadinho na frente do seu bar, com chapéu, de bermuda e sem camisa aguardando o caminhão de bebida... irreconhecível!!! Não fosse ele a reconhecer-nos, passaríamos batido... esse Tatuí!


Logo seguimos para Aramari, a cidade das águas, também nossa velha conhecida... mas partimos do princípio de que cada nova ida a um lugar que já conhecemos, tem outro sabor, outras descobertas, outras emoções... Descobrimos, por exemplo, que a cidade se desenvolveu em torno das instalações da antiga Leste Brasileira, hoje em ruínas na cidade. Sr Evandro Pereira, um antigo morador e ex-empregado por cinco vezes da Leste nos deu essa informação, quando tirávamos essa foto. Para quem não sabe a Leste Brasileira era uma estatal responsável pelo transporte ferroviário, na década de 40 até a de 70 quando deixou de existir com esse nome e passou a se chamar RFFSA, até ser extinta em 1999, passando para a iniciativa privada.


De Aramari rumo a Serrinha, ainda passamos por Ouriçangas e nos encantamos com o caminho sem fim formado pelas plantações de eucaliptos, antes de chegar na cidade.

Chegamos em Irará, cidade calma do nosso amigo Irará do Águia Solitária, com uma curiosidade para nós: na frente de cada casa tem um banco, na sua maioria de tora de madeira. É muito comum em cidades do interior os moradores se reunirem pra jogar conversa fora, tomar conta da vida dos outros e até mesmo ver a vida passar... rsrsrs

Seguimos para Água Fria, cidade bem pequenina, não havia muito o que se ver além de mais uma estação de trem em estado de completo abandono, também da época da Leste Brasileira, porém ainda conserva a plaquinha de tombamento da RFFSA e uma placa de agradecimento ao então Presidente Getúlio Vargas... Isso é História!

Uma estrada que alterna barro e areia, mais adiante uma bifurcação segue à direita... esse é o caminho para Lamarão, a 22 km saindo de Água Fria passando pelo distrito de Catana, com uma igrejinha muito singela.

Enfim, Serrinha sede do 18º Moto Argola. O local do evento já estava reservado, não havia ainda recepção, mas nos encontramos com o Cobras , de Petrolina. Nada a fazer resolvemos ir procurar uma pousada pois não havíamos feito reserva. As pousadas estavam cheias mas encontramos vaga na Pousada Santo Antônio. Nos instalamos, almoçamos e fomos ao Mirante da Santa, retratado no trófeu desse ano do Moto Argola. Retornamos à praçca do evento e encontramos por lá com Vanessa, do Morenas do Asfalto - Serrinha e Allan, do Águia Viva, de Aracaju/Se.



À noite fizemos a inscrição, recebemos o trófeu e colocamos a bandeira do Vírus no alto. Encontramos vários outros amigos em especial Dina a quem entregamos a camisa Amigos Vírus da Liberdade e o adesivo e botton azul. E nesse dia tudo terminou em pizza!


sábado, 24/10, amanheceu chuvendo, mas mesmo assim resolvemos seguir o roteiro, era hora de fazer turismo nas cidades próximas a Serrinha, cidades pequenas, sem opções de pontos turísticos. Na sequência das fotos foram Bandeaçu, Chapada do Riachão de Jacuípe, Riachão do Jacuípe... e a chuva continuava incessantemente apesar de não estar forte, o que nos dava coragem para seguir em frente.

Paradinha para retratar a pedra do babuíno, nome dado por nós, por um lado por realmente de um determinado ângulo lembrar um babuíno e, de outro, por não sabermos mesmo o nome da pedra... rsrsr. A pedra marca a entrada para Tanquinho.


Continuamos seguindo para Candeal e de lá para Ichu e lá se vão mais 12 km. Ali, achamos interessante um mandacaru, que parecia um amontado de outros mandacarus... uma confusão de espinhos!


Bem o caminho chegava ao fim, agora era só chegar ao distrito de Bela Vista, e pronto... de volta a Serrinha, só não imaginávamos a estrada que se abria à nossa frente, dentro da Fazenda Bela Vista... 28 km assim, mas que atravessamos toda ela com sucesso!

Chegamos em Serrinha e a nossa roupa era puro barro e as nossas botas encharcadas de água. Trocamos de roupa, almoçamos, descansamos e a noitinha saímos para o evento.


Manhã de domingo, 25/10, rumo de volta a Salvador, por um caminho diferente, como era de se esperar... Então, seguimos a Biritinga, a estrada no início estava toda asfaltada, mal sabíamos que era só no início... foram 21 km de uma estrada completamente abandonada, com os últimos resquícios de asfalto e mais ou menos 30 km até chegar em Nova Soure, isso porque pegamos o lado errado, o esquerdo, de uma bifurcação, porque o outro nos levaria para Sátiro Dias, a 18 km. Mas enfim, tinha que ser desse jeito né? Cansados da estrada em condições horríveis paramos apenas no Mirante de São José já na saída da cidade a caminho de Salvador.



terça-feira, 10 de novembro de 2009

De Assu/RN a Maceió/Al

Após 194 km chegamos em Natal, capital do RN, conhecida como a Cidade do Sol. Era segunda-feira, 12/10, dia de Nossa Senhora Aparecida e dia das Crianças. Com a ajuda do GPS chegamos facilmente na Pousada Arco-Íris. Ahhh o GPS!! Mais adiante falaremos especialmente dessa coisinha... Bem, nos encaminhamos para conhecer alguns lugares interessantes de Natal: o Morro do Careca, o maior Cajueiro do mundo e o Forte dos Reis Magos.

Do alto da avenida já avistávamos o Morro do Careca. A Praia de Ponta Negra onde está localizado o Morro é um pedacinho da orla potiguar de grande movimento, a areia da praia é escura e parece estar sempre molhada, as águas são turvas, porém tranquilas. O sol tava uma delícia, era feriado e, portanto, a praia estava cheia. O Morro fica ao final da rua de Ponta Negra, é na verdade uma enorme duna, mas não se pode subir nele, pois a ação do homem já estava modificando sua estrutura. O Morro recebe esse nome por lembrar a fronte de um careca... rsrsr

Dalí fomos conhecer o tão falado cajueiro, o maior do mundo. O cajueiro está localizado no município de Parnamirim, no distrito de Pirangi do Norte, a 24 km de Natal. A entrada de Pirangi já destaca no seu portal o tão afamado cajueiro.

O cajueiro está plantado lá desde 1988, seu tronco principal (esse da foto abaixo) divide-se em cinco galhos. De fato o cajueiro é espantoso pela sua dimensão e área de ocupação. Andamos e brincamos por entre seus galhos e raízes que se confundem umas com as outras. Tem uns paineís em formato de caju para que o visitante coloque o seu rosto lá... nossa que ridículo!!! kakaka... Nos sentimos os próprios Teletubbies!

Do alto de um mirante dá pra ver a dimensão da sua copa. Perguntamos se ele ainda dava frutos e nos informaram que o cajueiro estava doente... sinais da idade (?)... rsrsr... Ah! Para andar pelo cajueiro paga-se a módica quantia de R$ 3,00... ficou famoso... pronto... é demais!!!

O local tem toda uma estrutura para antender ao visitante com lojinhas, lanchonetes e restaurante. Almoçamos por lá mesmo e seguimos para o nosso último "compromisso turístico" escolhido o Forte dos Reis Magos. Ahhhh... Rogério ainda saboreou uma cachacinha de caju.

Ainda em Pirangi fomos até a praia para tirar umas fotinhas... tem gente que não pode ver água que já se encanta... rsrsrs

Saindo de Pirangi do Norte a caminho de Natal avistamos uma enorme imagem de Iemanja... aí já sabe né??? Não dá pra não parar e fotografar...

Para visitar o forte também se paga R$ 3,00... fazer o quê??? O forte é todo branco, está construído na areia da última praia da orla norte. O Forte dos Reis Magos é a primeira e mais antiga edificação da cidade e foi construída pelos portugueses.


Saímos pela orla admirando o litoral potiguar e a beleza da cidade.

Gostamos tanto da orla de Ponta Negra que à noite resolvemos ir dar uma volta por lá e comer alguma coisinha... advinhem o quê? Pizzaaaaaaaaa... rsrsrs. A orla a noite nos surpreendeu pela tranquilidade, limpeza da areia, boa iluminação e boas opções gastronômicas.

Manhã de terça-feira, 13/10, hora de arrumar a bagagem na moto e tomar um bom café para seguir viagem. Destino: João Pessoa/Pb.

João Pessoa é conhecida como Porta do Sol. Chegamos por volta das 10h e nos instalamos na Pousada Arco-Íris (coincidentemente é o mesmo nome da pousada em Natal), no centro, o que nos deixou muito próximos do Centro Histórico. Saímos a pé e notamos o nervosismo latente do trânsito, as buzinadas, os apitos dos guardas, um verdadeiro centro nervoso cosmopolita... aff, tanto tempo longe disso tudo...
O Centro Histórico se mistura com o centro administrativo do estado, o qual ocupa alguns prédios de arquitetura antiga muito bem conservados. Estes aí são o Tribunal da Justiça e a Governadoria.

Na praça umas esculturas chamou-nos a atenção, uma delas faz menção a NEGO, mesma inscrição na bandeira do Estado da Paraíba. O termo NEGO é do verbo negar e faz menção ao apoio negado por João Pessoa a candidatura de Júlio Prestes. Tanto a bandeira como o nome da capital são homenagens a João Pessoa... tá vendo??? Blog do Vírus também é cultura!!!

Já era meio dia e o estômago dava sinais de fome... rsrsr... almoçamos pelo Centro Histórico num local bem aconchegante Caçarola. Escolhemos peixe... não foi um dos melhores, mas o preço era convidativo, R$6,00. Decidimos dar mais uma volta pelo centro, paramos em um banco com uma escultura em bronze de um compositor local, fomos na lagoa, no monumento da Pedra do Reino e achamos interessante a leitura dos principais jornais na parede: as pessoas param e simplesmente ficam alí, lendo.


Resolvemos ir explorar a orla, que é dividida em norte e sul, toda ela é bem conservada e para um dia de terça-feira, fora da alta estação, estava com poucos banhistas a desfrutá-la.
Agora vou contar... o GPS... ô bichinho difícil... quando pensamos que sabemos operá-lo ele dá uma doideira... ele é bem temperamental!!! kakak... Mas já descobrimos que ele funciona bem mesmo é na cidade grande e mesmo assim se indicar direitinho o endereço por que senão... kakak ele nos levou para a praia no meio do mato... do outro lado da orla... Mas enfim, colocando o endereço certinho... ele nos leva a qualquer lugar e nos deixou direitinho no hotel!

Paramos em uma praia da orla só para registrar nossa passagem por alí, estava uma gostosa brisa e ficamos a brincar um pouco de capoeiristas... uma paródia!

Fomos também conhecer o Farol do Cabo Branco, uma torre triangular, bem diferente dos faróis que estamos acostumados a ver, que representa uma planta de sisal, uma das culturas do ciclo econômico da Paraíba, assim está na Net. Em pesquisa soubemos também que o farol não tem lanterna. Ao lado do farol tem umas barracas de lanche e de venda de artigos da cultura local... em uma delas tem uma cabeça de touro com chifres enormes, tirar foto com ela custa R$1,00... ninguém merece né? Rogério até tentou tirar de longe... fala sério!!!

Continuamos o nosso passeio pela orla... e adoramos achar água de côco por R$0,50, nunca vimos tão barato!!! E estava uma delícia, docinha, geladinha... gostoooooosa!

Quarta-feira, 14/10, saída para Recife, seguindo o roteiro, era 7h42.

Sabe aquela expressão entrar mudo e sair calado? Foi assim nossa passagem por Recife, um estresse geral. Foram 4 horas de idas e vindas pela cidade, entre o centro e a Boa Viagem, à procura de uma pousada, o que nos pareceu ao final não existir por lá. Perguntávamos e ninguém nos dava uma informação a respeito de pousadas. No centro da cidade HOTEL é MOTEL e na orla são hospedagens de grande porte, o que para o nosso objetivo financeiro não combinava. Queríamos um lugar modesto e limpo apenas para o pernoite... não foi dessa vez! rritados, cansados e com muito calor resolvemos seguir no mesmo instante para Maceió... já era mais ou menos 3 da tarde... o estresse deu lugar a adrenalina, com a vontade de chegar logo em Maceió e assim foi... chegamos à noite e mais uma vez o GPS ajudou a encontrar a avenida onde iríamos ver a pousada.

Quinta-feira, 15/10, amanhecemos em Maceió, depois de na noite anterior nos hospedar na Pousada João Davino e, por sinal, muito 10, dormimos o sono dos justos... kakakak
Acordamos e notamos uma chuva passageira que deu lugar a um delicioso e escaldante sol. A temperatura marcava 27 graus, beleza. Após o café saímos para trocar o óleo da moto. Fomos ao bairro de Jaraguá. Lá tem uma rua só de oficinas e lojas para motos e bicicletas. Paramos aleatoriamente em uma delas. Atravessamos a linha do trem e paramos a moto. A surpresa foi que pensávamos que a linha era desativada. Mas começamos a ouvir uma sirene típica de aviso de trem chegando e a pouos metros de onde estávamos passou um trem colorido... muito interessante! O que para um morador comum seria banal para nós foi surpreendente!

Atravessamos a ponte que liga Maceió a Marechal Deodoro e fotografamos no vasto manguesal.

Seguimos para a Praia de Pajuçara e desfrutamos das suas lindas águas azuis.

Fomos também na Lagoa da Anta, em Jatiúca, próximo da pousada em que estávamos.

Às 20 h saímos para o evento de moto o II Maceiócycle. Passeamos um pouo pelos stands, Carmen comprou um par de luvas novas e Rogério comprou palmilhas que prometiam ser reconfortantes... espeeeeeeera!!! Bebemos um suco de cana, o camarada da barraca disse que era o mesmo caldo de cana, mas ele trocou o nome pra chamar a atenção... jogada de marketing!!!

Na sexta-feira, 16/10, choveu um pouco, depois saímos para dar uma volta pela cidade e paramos novamente na praia. De noite voltamos ao evento, fizemos a insrição, entregamos a Neno, organizador do evento, o nosso trófeu Vírus da Liberdade e Motriz e recebemos o trófeu do Maceiócycle. Ah, enfim, encontramos com Carioca... haviamos marcado em Recife, mas nos desencontramos.
Sábado - 17/10 - Saímos muito cedo, às 5h50 para Salvador. Na saída de Maceió passamos por uma manifestação do MST... esse é um assunto questionável e bastante discutível... mas aqui não é o lugar!!! rsrsrsr... Seguimos ansiosos por chegar em casa. As férias foram ótimas, mas é sempre bom voltar! Abastecemos por duas vezes, em Malhada dos Bois/Se e na Linha Verde/Se. Paramos para comer pastel e seguimos para casa.

E assim foi toda a nossa viagem... enfim, voltamos a Salvador. Cansados mas cheios de idéias para as próximas férias e também para as curtas viagens que sempre fazemos. Foram 24 dias e o que podemos dizer ao final é que vivemos momentos de grandes alegrias, de muitos aprendizados e reflexões... experenciamos situações de intenso calor, mas também de júbilo cada vez que nos refrescavamos nas águas azuis do Velho Chico... vivenciamos a beleza da natureza por todos os lugares que passamos, às vezes não tão belas, mas mesmo dessas procuramos tirar o melhor... conhecemos diversas culturas e a grande diversidade social! Agradecemos a todos que de alguma forma fizeram essa viagem sair do jeitinho que foi planejada, aos amigos que encontramos e aos que conhecemos, aos nossos commpanheiros Alda e Ferreira e, a Deus, que permitiu que tudo ocorresse na maior tranquilidade.
Mas aguardem... tem muitas estórias que vem por aí!!!