quarta-feira, 18 de maio de 2011

PARIPIRANGA/BA - 14 E 15/5/11

Hummm... Azuleica nunca esteve tão bonita para viajar... rsrsr. Limpa, calibrada e arrumada, seguimos no sábado para Paripiranga/BA, uns 330 km de Salvador/BA.

Mais uma vez atravessamos a divisa BA/SE. Na verdade, saímos da Bahia, entramos em Sergipe e voltamos para a Bahia para chegarmos a Paripiranga e, no meio do caminho, na cidade de Arauá/SE, acharmos a gasolina mais cara até então, R$ 3,02... Nninguém merece!!!

Restando dali mais alguns 90 km para chegarmos, ao passarmos pela simpática Simão Dias/SE vimos alguns amigos fotografando no portal da cidade e nos juntamos a eles para também fotografarmos e saímos juntos.


Já próximos da divisa SE/BA, a Polícia Rodoviária parou o nosso grupo por causa de alguns de nós estarmos pilotando de viseiras levantadas..., exagero a parte, mas dentro do que é certo, a PR nos liberou a todos...


O mesmo grupo que encontramos nos levou até o local reservado para o camping, o mesmo local do ano passado na Assembleia Legislativa... Quanta pompa!!! Enquanto começávamos a armar a barraca chegaram Marilson e Sandra, do Sebastianense, marinheiros de segunda viagem... rsrsr, ou melhor, motociclistas de segunda viagem de barraca... É porque eles resolveram aderir à hospedagem alternativa, ou seja, o camping, e é a segunda viagem deles. Querem saber??? Eles gostaram!!! Mas ainda um pouco atrapalhados todos nós os ajudamos e tudo deu muito certo!




Tudo arrumado saímos para o evento, o VI Moto Fest, que nos levou até a cidade da terra vermelha, Paripiranga, em tupi guarani. A praça ainda com um movimento tímido já guardava bandeiras de moto clubes, motos e motociclistas que se agrupavam embaixo das tendas. Muitos amigos já haviam chegado e outros tantos ainda iam chegar...


De repente uma fila se formou, pessoas deixaram suas cadeiras e se posicionaram uma atrás da outra... Não sabem? Era à hora da feijoada 0800, a velha, boa e gostosa feijoada tão comum nos encontros pelo nordeste.



Um dos diferenciais do encontro em Paripiranga foi a adesão e apoio dos órgãos municipais e da população que, desde o ano passado, participa e ajuda a evolução desse Moto Fest.





O VI Moto Fest já estava sendo uma festa e ainda não era nem noite, quando normalmente os eventos bombam. Fizemos a inscrição e fomos dar uma volta pela cidade. O calor era infernal! O chafariz no meio da praça até ensaiava uma leve brisa, atiçando em nós uma vontade de nos refrescar... afff!



Voltamos para a barraca na esperança de estar mais fresco por lá..., ledo engano. O sol forte fez a barraca parecer uma estufa. O jeito foi unir o útil ao agradável: retiramos o colchão para a sombra enquanto Rogério trocava o óleo da XT, por mais 1000 km rodados. Motociclista prevenido pode ajudar até um amigo na hora do sufoco...


Final de tarde o local do evento já estava em polvorosa, apesar da temperatura ter baixado, coisas do sertão! Enquanto fazíamos um lanche, amigos chegavam e Gilvan, organizador do evento, nos deu conta de que não iria acontecer o passeio por ruas da cidade. Mas, atendendo aos pedidos, de forma surpreendente ele anunciou a saída das motos para o passeio que iria ser realizado naquele instante, à noite. Nos agrupamos e daquele jeito que só os motociclistas podem fazer, saímos em buzinaços, sirenes e rajadas dos motores por ruas da pequena Paripiranga e mais uma vez deixando a todos boquiabertos.





De volta a praça, fotografamos, assistimos um pouco ao show de rock, recebemos o troféu e nos divertimos muito na companhia de nossos amigos.






Cansados e pensando na volta pra casa no dia seguinte, voltamos para o camping. Domingo, ainda de madrugada, o silêncio imperando, acordamos para a operação desarmar e guardar tudo de novo! Nessa empreitada estávamos nós, Marilson e Sandra e Ferreira e Alda.



Saímos juntos de volta pra casa. Voltamos agradecidos com a festa que nos foi oferecida. Nem sempre um encontro é preciso ser grande para ser vistoso... O VI Moto Fest Paripiranga ofereceu aos motociclistas área de camping, feijoada, troféu, shows, stands e um surpreendente passeio motociclistico noturno. Valeu pela simplicidade e dedicação ao motociclismo. Tudo que é feito com amor e dedicação tem uma boa receptividade e sempre vale à pena. Foi assim, simples assim! É disso que gostamos, de pegar a estrada, conhecer lugares, rever amigos..., seja para longe ou perto, para lá ou para cá, eventos grande ou pequenos... O que importa é ir e voltar, simples assim!

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