Quando chegamos em Petrolina, por volta das 13 horas, já encontramos na recepção com alguns amigos como a irmã de Açucena e os seus donos, nossos amigos, Sandro e Janaína; Cal, Motociclista Forever/Recife e Cheldon, Cabras de Aço, nosso grande amigo e anfitrião que nos levou até sua casa,
Os encontros e reencontros não cessaram na recepção do Moto Chico 2012, à noite no evento, outros tantos aconteceram com amigos vindos de todo lugar. O Moto Chico é um grande evento, bem organizado, com diversos stands de produtos motociclísticos e de moto clubes também, a exemplo dos nossos amigos, Caxorrões, Kavaleiros de Aço, Tribos de Davi, dentre outros. Além disso tudo, ainda teve um stand em atenção à saúde do motociclista e do visitante, com direito a uma rápida anamnese, aferição da pressão, peso e glicemia e da massa corpórea. O sujeito saía de lá ou satisfeito ou preocupado... rsrsr.
Sábado pela manhã voltamos para o evento para desfrutar do café da manhã, animado por um conjunto tocando um forrózinho pé de serra e aproveitamos para fazermos a inscrição e recebermos o troféu de participação.
A programação do Moto Chico 2012 era bem variada, mas começava mais a tardinha. Com o sábado normalmente livre, fomos "achar" o que fazer. Nos sentimos muito à vontade no sertão, as paisagens formadas pelos cactos sempre nos atrai pela sua beleza e característica resistente. Apesar da tristeza social associada ao sertão, a seca, gostamos muito de passar por essa região. Continuando o passeio passamos pelo Lago de Sobradinho, a Usina da Chesf e fomos até o alto do cruzeiro, acompanhados de Ferreira e Alda, do Motriz. O caminho de pedras estava todo recuperado proporcionando aos motociclistas maior tranquilidade na íngreme subida que desde então nos dá uma maravilhosa vista do maior lago artificial da América Latina. Do alto a visão panorâmica nos dá um espetáculo misto entre a grandiosidade divina e a engenharia humana.
Dividida entre Juazeiro/BA e Petrolina/PE a Ilha do Rodeadouro é outro passeio indispensável e o visitante escolhe por qual lado da ilha quer entrar. Dessa vez entramos pelo lado pernambucano e encontramos outros amigos indo buscar a mesma diversão. A travessia é muito rápida, coisa de uns cinco a dez minutos dependendo do nível do rio.
Por falar em nível do rio, este ano devido ao grande estio, nunca tínhamos presenciado um nível tão baixo, mas a água continuava límpida, transparente e muito gelada. Um mergulho no São Francisco sempre é imperdível, é como se lavássemos a alma trocando a energia e nos reabastecendo.
A mesma lancha que leva é a da volta, para isso pagamos R$3,00, por pessoa. Tanto na vinda como na volta sempre encontramos amigos e fazemos novas amizades como Cury e Thaisa, do Rio Grande do Norte.
Mais uma noite no Moto Chico 2012 e a agitação de gente chegando foi bem maior. Enquanto as bandas se revezavam os encontros se sucediam.
No domingo voltamos ao evento para encontrar com Ferreira e Alda e seguimos o rastro de volta para nossa cidade. O final de festa era visível, uma boa festa, afinal, o Moto Chico sempre foi um dos encontros mais esperados do calendário do motociclismo nordestino. Tudo muito bem organizado pelos Cobras, o que foi programado aconteceu, o camping agradou aos usuários, a inscrição com a entrega imediata do troféu e atrações de bandas todas as noites. Gostamos muito de passear pelo sertão, de ir a Pernambuco e, principalmente, de reencontrar amigos tão queridos.
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