terça-feira, 17 de janeiro de 2012

RIO REAL/BA - 13 A 15/1/2012

Normalmente empreendemos nossas viagens sozinhos, eventualmente um ou outro amigo nos acompanham na ida ou na volta e até mesmo nos nossos passeios. Atendendo ao pedido de um amigo, Mário, do Aranhas do Asfalto, de Camaçari/BA, fomos incumbidos de "escoltar", Helena, sua esposa, até Rio Real/BA na sua Falcon vermelha, a Dama de Vermelho. Seguimos na sexta-feira, como combinado, até a saída de Camaçari/BA, na BA 093.
Ocorreu que, Helena, ainda em Camaçari, nos informou que a sua Dama, deu pane, ou melhor, piti!!! Resolvemos esperar no mesmo lugar, pois parecia ser algo simples e enquanto esperávamos Ferreira e Alda, do Motriz, passavam a caminho também de Rio Real, pararam achando que a Prestusca estava com problemas... rsrsr, enganaram-se e seguiu viagem.

Paulo Barros, do Aranhas do Asfalto, também resolveu nos acompanhar e esperar Helena que já havia avisado que o problema persistiu e que iriam demorar mais um pouco e nos liberando para seguir viagem.
Mas, para um soldado, missão dada é missão cumprida e não falharíamos na nossa a menos que o problema na Dama fosse fatal. Resolvemos ir encontrá-la na oficina, em Camaçari. Passamos na praça e visitamos nosso amigo Mancha, do Bulldogs MC e quando chegamos na oficina as damas já estavam prontas, Helena, Raquel e a Falcon.
Uma boa estrada com alguns trechos em recuperação nos levou até Rio Real, maior produtor estadual de laranjas.
Mas na terra da laranja, foi com muita água de coco que fomos recepcionados na entrada da cidade... é assim que se faz, atendimento acolhedor desde a chegada.
À noite, o movimento na praça do evento já fervia e encontramos e reencontramos vários amigos de outros estados como Gau, do Irritantes, de São Paulo/SP e Cal, do Motociclista Forever, de Recife/PE, Pardal, também de São Paulo/SP e o motobicicletista, do Escoteiros do Asfalto, do Paraná, que conhecemos nas férias de Setembro/11, em Santa Bárbara do Tugúrio/MG e agora, meses e muitas pedaladas depois o reencontramos.

Quanto mais as horas passavam mais aumentava a frequencia na praça e as bandas que se apresentavam faziam a alegria da galera dançante.
O nosso momento de turismar no sábado foi frustrado pela informação de que uma estrada que estava no mapa havia sido "comida"... inacreditável!!! Daí, todo o roteiro de passeio que iríamos fazer... falhou...

Sem passeio... voltamos para a nossa residência temporária. Não, não, e não, não estávamos com a mansão azul. Aha!!! Estávamos num sítio, a 1,8 km do evento, na mais tranquila agitação... rsrsr. O sítio cedido por Melque, do Feras Perdidas, organizador do VI Rio Real Moto Fest, para Mário e Helena que nos convidou. Aliás, Melque, em uma tranquilidade absoluta em todos os momentos, procurou atender a todos com muita simpatia e atenção.

Se não tinha passeio e já estava próximo do meio dia, seguimos para a sede do Feras Perdidas para participar do churrasco. A recepção ficava na entrada da sede e quem acabava de chegar já era convidado, com muita alegria, animação e água de coco, a entrar na sede.

A recepção de eventos no Nordeste, em especial na Bahia é um grande diferencial nos encontros motociclísticos. Toda essa receptividade demonstra o carinho e respeito que os organizadores tem pelos motociclistas que enfrentam estradas, distâncias e climas diferentes para estarem na festa, prestigiarem o encontro e se tornarem parte da história.
Logo nos abancamos e aproveitamos a maravilhosa sombra da copa de uma grande mangueira. Aos poucos os motociclistas chegavam e a animação corria solto com a banda tocando ao vivo e fazendo nossa alegria com as perfomances de Morcegão e Ferreira... esses meninos!!!

Na praça a festa foi de todos, na sede a festa foi nossa!!! Somos nós que fazemos a festa e é para nós que a festa é feita.
Como numa grande família em que tudo acontece ao redor da mesa no momento das refeições... a hora do churrasco é essencialmente para compartilhar a alegria de estarmos juntos e é muito bom estar entre iguais, entre amigos.

Com muita organização e fartura, saboreamos um delicioso churrasco acompanhado de feijão tropeiro, vinagrete, arroz e farofa. A fila não parava de crescer, a todo instante ela aumentava mais um pouquinho e as repetições sem censura eram constantes.

Foram momentos de grande alegria por toda a tarde de sábado.
Os embalos de sábado a noite deram continudade àquela tarde do churrasco. A noite de sábado é a noite de gala para as meninas que se esmeram nas suas vestes e são as estrelas da vez até que a banda dá som aos seus primeiros acordes fazendo a todos mexer o corpo ao seu jeito.
A manhã de domingo nos trouxe uma surpresa... a Pretusca novamente deu piti! Já estávamos até estranhando não fazer nosso costumeiro turismo por oficinas da cidade... aff! E não é que a bateria novinha, original descarregou de novo! Por pouco a costumeira e desagradável surpresa não estragou o nosso café da manhã...

Como dizem que quem tem amigo tem tudo, nós tivemos uma ajuda a oito mãos... rsrsr, um Aranhas do Asfalto, Mário, ajudou a empurrar a pesada Ténéré e fomos juntos até a oficina onde foi consertada a Dama de Vermelho, a Falcon de Helena. Após alguns minutos estávamos na estrada no caminho de volta. É, vamos em frente...


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