segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

JIRIBATUBA/BA - 15 A 17/2/13 e 23 E 24/2/13

Mais um final de semana e resolvemos ir até a casinha de Jiribatuba, última praia da Ilha de Itaparica/BA. A grande expectativa era rever a lagoa encantada, aquela em que demos um abraço num encontro de amigos em 2011. Para nossa surpresa a lagoa estava quase seca e muito suja..., não entendemos como um local de importante significado para os nativos da praia pode ficar desse jeito... Segundo eles, foi o carnaval. Inacreditável!!!
Bem, resolvemos dar um passeio em outras praias. Atravessamos a Ponte do Funil e pegamos a estrada que dá acesso às praias do continente. Um pouco esburacada, mas já em recuperação, de longe avistamos o lindo azul do mar em harmonia com o céu azulzinho. Passeamos pelas praias de Cações e Barra do Paraguaçu, duas lindas e calmas localidades dignas de um bom refúgio. Em Cações a parada foi rápida, queríamos mesmo era explorar a outra.
 
Chega-se à Barra entrando à esquerda antes de Conceição, outra praia do município de Salinas da Margarida/BA, passando pela localidade de Cairu. Seguindo a inusitada placa de sinalização, Barra pintada num pedaço de madeira, indica o caminho. Um percurso curto de chão batido e outro calçado de pedras e nos deparamos com mais uma calma vila e uma praia tranquila. 
Andando mais pra dentro da vila chegamos ao atracadouro e nos deparamos com uma bela vista da mistura do Paraguaçu com o mar. 

Do outro lado do mar estão outras duas praias: Bom Jesus dos Pobres e São Roque do Paraguaçu, isso dá um bom passeio de barco e rapidinho se chega lá. 
Um pequeno farol em uma armação branca na ponta da praia dá um charme ao local. 
A praia oferece um passeio pela beira mar até a ponta da pedra mole... mas esse passei ficou pra outro dia.
Ficamos realmente encantados com a Barra! 
As águas calmas convidam para um relaxante banho enquanto vimos os pescadores chegando com seus produtos fresquinhos. 
Sempre há curiosos com nós pra fotogramas os deliciosos pescados como se nunca tivéssemos visto um... rsrsr.
Antes do final da tarde retornamos para Jiribatuba, uma empreitada nos aguardava por lá. A casinha estava desbotada e resolvemos nós mesmos dar uma mão de tinta, é até uma maneira útil de fazer o tempo passar.

 
Já havíamos terminado de pintar a metade da fachada (a tinta só deu pra isso...) e a porta quando recebemos a visita, bem chegada, de Paulo Barros e Sara. 
Mal chegaram e não os deixamos parados. Trocaram de roupa e fomos passear por Jiribatuba. Primeiro, a igreja no alto da colina que proporciona uma bela vista do mar. Depois, um passeio pelas ruas até chegarmos próximos à maré que estava muito baixa ainda. O passeio não tinha acabado, ainda faltava o Chico Leite, praia de água calma e areias branquinhas. 
O grande final, a apoteose do dia foi presenciar o lindo por do sol na orla do bar do marujo, saboreando um delicioso caldo de sururu. 
Terminar à noite na companhia de amigos diletos, comendo um peixinho frito por D Nirinha e alguns mariscos catados no Chico Leite, jogando conversa fora, na porta de casa, na maior tranquilidade... Não tem preço!
No final de semana seguinte voltamos mais uma vez a Jeribatuba. Será que iríamos conseguir terminar a fachada??? Atravessamos a baía de Todos os Santos a bordo do catamarã Ana Nery, que já foi rápido e agora é bem mais lento...
Assim que chegamos, trocamos de roupa e fomos passear. Engana-se quem pensa que viajamos para descansarmos, isso fazemos em casa, o que queremos mesmo é dar muita canseira.
Voltamos a Barra de Paraguaçu a fim de fazer o passeio até a pedra mole. Deixamos Açucena nos espiando e nos vendo distanciar andando na areia batida, por entre pequenas conchas e pedrinhas. A maré baixa permite fazermos o passeio para conhecer a pedra mole.
A medida que andávamos somavam-se a paisagem grandes pedras formando esculturas que fazem a nossa imaginação ir além e dá vontade de escalar algumas delas. 
Arbustos, coqueiros e até pastos de uma fazenda compõem a paisagem da pequena trilha de mais ou menos 2,5 km.
Pela areia, além de pedrinhas e conchas, encontramos objetos que, provavelmente, são levados pela água e deixados ali pela maré baixa.
 
Uma gostosa caminhada e chegamos a pedra mole que na verdade são paredões de pedra que (parece que a constante ação da água batendo na pedra deixa ela mole), apresentam porosidade possibilitando a escrita e rabiscos. Será que podemos dizer que "água mole em pedra dura tanto bate até que fura?".







Continuamos a trilha passando pela água e ficamos a imaginar se a maré subisse sem que percebêssemos... ia ser um terror!! A maré baixa deixa a areia bem branquinha e a água clara permite vermos peixinhos num vai e vem incessante.
Enquanto entravamos na vila vimos umas faixas informando sobre a marola provocada por algumas embarcações. No final de linha da trilha, do outro lado em São Roque do Paraguaçu, uma grande embarcação cortava aquelas tranquilas águas provocando fortes ondas que se chocavam contra as pedras emitindo um barulho alto e até assustador.
O caminho de volta nos esperava, não podíamos demorar muito por causa da maré. 

Apesar de ser o mesmo caminho da ida descobrimos cenas e cenários de graciosa beleza.

Extasiados com a beleza desse pequeno pedaço do paraíso, voltamos para Jiribatuba a tempo de tomar um banho no nosso querido Chico Leite. O lixo deixado pelo carnaval ainda estava por lá e incomodava muito Rogério. Ele pegou um grande saco e catou um pouco às margens da praia... se cada um fizesse um pouco facilitaria bastante. Após o Chico Leite fomos apreciar o por do sol na orla do marujo e finalizamos nossa noite. Dia seguinte, deixamos todos os paraísos e voltamos a realidade, nosso paraíso real do dia-a-dia.
 

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