segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

VITÓRIA DA CONQUISTA/BA - 1 A 3/2/13

Uma viagem, seja de carro ou moto, é feita de muitas ultrapassagens, um pouco de tensão e belas paisagens, dentre tantos outros elementos é claro. De moto o diferencial está em nos aproximarmos das paisagens e passarmos a fazer parte dela.  
A BR 116 nos oferece tudo isso como a pedra com boca ou a boca de pedra ou ainda a boca da vovó, como muitos conhecem, nas imediações de Milagres/BA. 
A majestosa pedra merece ser admirada..., merece uma foto! 
Não bastasse a BR 116 ser um vai e vem sem fim de cargas pesadas, ainda acontecem os acidentes de percurso, muito embora seja uma ótima estrada pedagiada (de Salvador a Vitória da Conquista foram seis pedágios), o atraso foi inevitável e chegamos no início da noite em Vitória da Conquista/BA. A espera nos rendeu 50 minutos de atraso e um bonito por do sol...
Mas, enfim, chegamos com vitória e mais uma conquista. Duas fortes palavras, as vezes pequenas, as vezes grandes, mas sempre valorosas que fazem parte de todo ser e que dá nome a uma bela e grande cidade. Assim que chegamos, fomos recepcionados por Minho, do Vírus da Liberdade.
 No sábado fomos fazer nosso costumeiro reconhecimento do lugar e achar lugares pitorescos da cidade. 
A Serra de Piripiri dá uma ampla visão da cidade de Vitória da Conquista e é caminho para o Cristo Crucificado, de Mário Cravo, de 15m. Um Cristo diferente da costumeira imagem bela e de feições generosas, é o retrato esculpido do sertanejo sofrido. Inicialmente a sensação é incômoda, sem sentido até que entendemos a sua mensagem da saga da seca nordestina.
No caminho conhecemos uma praça/jardim com um monumento em homenagem a um pesquisador naturalista inglês que encantou-se com a região, a fauna, a flora e os índios.

Aquele naturalista inglês encantou-se principalmente com as araras. O quadro pintado retrata uma arara morta para estudo com o auxílio de um índio Botocudo. Uma história recheada de vitórias e conquistas que fazem parte da colonização da cidade.


Um almoço em família, um delicioso filé á parmegiana e fechamos a tarde com chave de ouro.


Bem perto de Vitória da Conquista, a uns 40 km, acontecia na cidade de Planalto a festa da Chegada das Bandeiras, em homenagem ao Senhor do Bonfim, padroeiro da cidade.
Mas a festa mesmo quem fez fomos nós que, além de participar dessa manifestação religiosa, encontramos com Paulo Barros - Aranhas do Asfalto acompanhado de mais três amigos motociclistas em viagem, vindos de São Paulo/SP, Marquinhos - Cachorro Louco, Gordinho e Talita.

Festa no interior tem banda, barracas de doces e cachorro quente, tem algodão doce, tem barracas de jogos como as de tiro ao alvo..., é assim! E o melhor de tudo é que estávamos lá, com amigos, cheios de alegria, participando de tudo.

Domingo cedo pulamos da cama e pegamos o caminho de volta, um caminho com densa neblina escondendo a bela vista panorâmica da cidade de Vitória da Conquista. 
Vitória mesmo era realizar ultrapassagens numa BR cheia de carros e caminhões transitando tão cedo...
Numa viagem cheia de vitórias e de conquistas, chegou ao ápice com um surpreendente encontro na estrada, mais precisamente na enfervecente BR 116. Amigos estradeiros regressavam após um mês de viagem de Paulo Afonso/BA ao Ushuaia. A alegria de encontrar um grande amigo, Sandro, no retorno do grupo foi muito legal, foi uma bela conquista!


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