segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

RIO REAL/BA - 18 A 20/1/13

A cidade de Rio Real/BA não é imperiosa, apesar de ser uma das grandes produtoras de laranja na Bahia... Não tem rei nem rainha, mas conta a história que D Pedro II esteve por lá..., e  como reais súditos pegamos a estrada e atendemos ao chamado do Feras Perdidas para mais uma vez abrilhantar a cidade e o VII Rio Real Moto Fest. As 13h, sob o forte sol da tarde, nos encontramos com Dalva e sua Bandit vermelha e Gau e Cris, do Irritant's (São Paulo/SP) também foram conosco.... eles nem pensaram em perder essa festa.
Rapidinho chegamos em Rio Real e de longe já avistamos a costumeira recepção brindada com muita água de coco e votos de boas vindas.
Da recepção para a área do evento foi um pulo e logo já estávamos fazendo a inscrição, recebendo o troféu e sendo acarinhados por amigos que já estavam por lá animados com o burburinho dos que chegavam como nós.
 Dessa vez não acampamos e mais uma vez fomos para a casa de Melqui, um dos organizadores, que cedeu o sítio para uma parcela dos seus súditos motociclistas e não foram poucos: Mario, Helena e Raquel - Aranhas do Asfalto, Paulinho e Jamile - Tribo Atroari, Gau e Cris - Irritant's, Pimenta - Ninjas. Aqui pra nós, quando alguns motociclistas se juntam num mesmo lugar qual é  mesmo o assunto? MOTO... rsrsrs, e o tempo todo só se falava nisso, as trocas de experiências, as vivências., falamos de tudo um pouco.
Com tanta conversa nem nos demos conta de que a noite chegara e era hora de ir curtir a noite de sexta-feira do evento. As bandas se revezaram pra animar a galera e a praça ficou cheia de motociclistas e populares que recebem aceitam muito bem essa invasão...
Sábado de sol... a ideia era única ente todos os habitantes da nossa moradia temporária: pas-se-ar! Juntou-se a nós Professor, do Feira Custon Riders - Feira de Santana/BA e seguimos juntos para uma pequeno paraíso guiados por um amigo local, Tiago.
 
Por trinta minutos rodamos por uma estrada de barro, sem percalços, passamos por um riacho que nos causou um pequeno frisson, com paisagens que misturavam a seca com uma boa diversidade da vegetação, entra e sai de fazendas passando por cancelas e gado que pastavam livremente... e chegamos!
 A prainha do Rio Itapicuru é um pequeno paraíso ainda não totalmente descoberto. O rio que banha a cidade é o mesmo rio que com águas cristalinas e rodeado por uma bela mata ciliar e areias brancas nos oferecem uma linda representação do paraíso, do império divino. Difícil é não se render a dar um mergulho e ficar "jiboiando", jogando conversa fora, brincando e deixando a vida passar...
Algumas poucas horas nesse intenso e precioso contato com a natureza nos deixou renovados e prontos para voltar a realidade, uma realidade por sinal bem saborosa, o churrasco 0800 e uma fila quilométrica, tudo isso somado e misturado dá uma boa diversão entre amigos.
De volta do churras, no nosso recanto, um breve descanso, um bom bate papo, um deguste saboroso de calabresa, pão quentinho e cebola e companhia animada foi o suficiente para o final de tarde.
Mais uma noite e já estávamos prontos para o evento. A noite de sábado é a mais requisitada, a mais badalada, a mais cheia e é na arena do palco que acontecem muitos encontros e ainda somos ofertados com a performática aparição do nosso amigos motociclista-show Morcegão.
A manhã de domingo é farta..., farta como um reino, farta de amigos, farta de alegria, farta de coisas gostosas no café da manhã, é o momento das despedidas, dos agradecimentos por parte dos convidados, súditos de uma realeza que se une em nome da irmandade e em nome dessa irmandade se encontram e proclamam a alegria de estar juntos. Valeu. Sempre vale a pena seja em que reino for, por qual estrada chegarmos...

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