sábado, 11 de maio de 2013

PAULO AFONSO/BA - 3 A 5/5/13


A pergunta da semana era: quem vai ao Moto Energia 2013, em Paulo Afonso/BA? Não sabemos dizer quantos, mas foram muitos e nós fomos!!! Mais do que ir a um dos maiores encontros do calendário baiano de encontros motociclísticos, mais do que ir a Paulo Afonso fazer moto turismo, a viagem serviria para testarmos o grupo que juntos irão ao Macapá/AP, em setembro/2013. ("... Será só imaginação? Será que nada vai acontecer? Será que é tudo isso em vão? Será que vamos conseguir vencer?..." Será - Legião Urbana).


Precisávamos equacionar o tempo com a distância, a qual em média será a semelhante a ida à Paulo Afonso, 480 km/dia. Como ainda temos algum tempo e viagens pela frente, resolvemos começar logo. E foi bom, porque Zé simplesmente resolveu ser o coringa da viagem e "se passou" três vezes até que chegássemos no camping. Na saída, marcamos um ponto ele se adiantou pra outro; programamos em parar em Alagoinhas, ele passou direto e nos encontramos em Ribeira do Pombal, quando Paulo Barros - Aranhas do Asfalto, que havia encontrado Zé pelo meio do caminho, juntou-se a nós; já em Paulo Afonso, indo pra Glória ele se separou do grupo e chegamos no camping sem ele... rsrssr, dá pra acreditar? Mas, antes de chegarmos em Paulo Afonso ainda tivemos a grata recepção aos viajantes em Cícero Dantas. Anualmente Morcegão nos brindou com esse pequeno encontro, esse ano a responsabilidade foi do grupo do Teco Teco.


Para quem curte a viagem, a chegada em Paulo Afonso tem duas grandes alegrias: a passagem por sobre o Velho Chico num dos seus pontos de grande beleza e a "recepção" de crianças que batem na mão da gente, em cumprimento à nossa chegada. É preciso ter cuidado porque são afoitas e podem se machucar e machucar a nós também. Almoçamos como de costume uma comida caseira bem próximo à prainha e de lá seguimos para o evento. Enquanto esperávamos a chave do nosso canto, encontramos alguns amigos e fizemos a inscrição. Muitos reclamaram e deixaram de ir ao Moto Energia pelos organizadores terem deixado de entregar troféu, polêmicas à parte, até porque somos a favor dos troféus, fizemos a inscrição sim e deixamos registrada a nossa presença.

Nos ofereceram um local para acampar 12 km distante do centro de Paulo Afonso, em Glória. A decepção inicial pela distância deu lugar a uma grata surpresa pela beleza do local. Da casa mesmo só usamos a cobertura, a cozinha e o banheiro porque acampamos todos no imenso varandão de cara com o Rio São Francisco. Quando chegamos descobrimos que Zé não estava com a gente, havia ficado numa rotatória e Rogério voltou para buscá-lo. A primeira experiência de percurso com o grupo não foi satisfatória, planejamos chegar por volta das 12h00 e chegamos, ao final, às 15h00. Descobrimos que não é bom deixar Zé no último lugar; que quando dependemos de outros o atraso é um grande imprevisto e que parada para almoço não deve acontecer... Quem sabe na volta conseguiremos acertar?? ("... Nos perderemos entre monstros. Da nossa própria criação? Serão noites inteiras, talvez por medo da escuridão. Ficaremos acordados, imaginando alguma solução. Pra que esse nosso egoísmo, não destrua nosso coração...").
À noite seguimos para o grande evento organizado pelo Cavalo Doido. Inegavelmente é um grande evento, com uma ótima estrutura e muito bonito, com uma entrada por um túnel que dá acesso ao evento. O evento ganha na organização, mas perde no quesito "promover a interação", apesar do café da manhã do sábado que não foi divulgado. De qualquer forma o número de participante é imenso, mas nos pareceu bem mais de populares do que de motociclistas comparando com anos anteriores. Valeu pelo reencontro de grandes amigos!!
O dia de sábado amanheceu frio e à beira do rio nos pareceu bem mais... Sábadão é dia de passeio para nós. Paulo Afonso tem um grande potencial turístico tanto na sua zona urbana, o passeio pela Usina é sempre a maior pedida, Raso da Catarina, Cachoeiras, dentre outras visitações, quanto no seu entorno como a Usina de Moxotó, Piranhas/AL, Canindé do São Francisco/SE, Serra do Umbuzeiro, a Usina de Xingó e muito mais. Já fomos a alguns desses lugares e faltam mais uns tantos!! Formamos um comboio para o passeio e logo no início, adivinhem? Zé pegou a frente e tomou o caminho errado... rsrsr, é melhor deixar esse rapaz no meio, é mais seguro... rsrsr.
Ao nosso grupo se juntou Roque e Silvana - Ninjas e Will Meireles - Vencedores do Asfalto e seguimos para Piranhas/AL, uns 76 km por uma ótima estrada. Antes de Piranhas a gente passa por Canindé do São Francisco, com um pitoresco portal enaltecendo a cidade como região do cangaço, parada obrigatória para fotografar com as imagens de Lampião, Maria Bonita e Zé Leobino. Seguimos pela esquerda, passamos pelo mirante da usina,  pela Usina de Xingó, pelo lago de passeio para o Canion e visitamos o MAX - Museu de Arqueologia de Xingó.


 De Canindé para Piranhas. A atração maior de Piranhas é a cidade velha, às margens do São Francisco, tombada, com ruas estreitas calçadas de pedras e coloridos casarios. Seu principal atrativo é a orla do Rio São Francisco com uma ótima estrutura de bar e restaurante. O banho no rio é um dos grandes prazeres, além do passeio de barco pelo Canion. Para os mais dispostos tem a subida para dois mirantes, um com 165 degraus leva até a pedra do tempo e o outro, com uns 300 degraus até o mirante secular com um obelisco de uns 8m de altura. Como nós já fizemos essa subida em passeio anterior, Zé foi o único que se revelou disposto e pode conferir a bela vista do Mirante da Pedra do Tempo. Depois de nos divertimos bastante, almoçamos uma deliciosa peixada de dourado ao molho de camarão, uma quantidade razoável que deu pra três pessoas, com um preço bem razoável, R$ 35,00.
Por volta das 15h00 retornamos a Paulo Afonso, fotografamos sobre o Canion e seguimos para a uma visita  ao nosso amigo Zerado, piadista de plantão, deixando a todos muito à vontade, nos proporcionou muitas gargalhadas.
Fomos todos juntos ao evento, por lá encontramos vários amigos. Ano após ano a zoeira desse evento parece ser inevitável e também irritante... Pelo menos a área dos shows não é invadida pro esse barulho.
 Pra colocar nosso plano como meta, acordamos muito cedo no domingo despertados por Zé (logo ele!!). A ideia era estar na estrada às 7h, tomar café em Jeremoabo, seguir com Minho até Feira de Santana e chegar por volta  das 13h em Salvador. Tudo bem planejado, testado, com o foco para nossa viagem ao Macapá/AP.
Teria tudo dado certo... Saímos de Paulo Afonso às 7h; Zé não se perdeu e estava completando sua quarta viagem com o Vírus da Liberdade (Parabéns!!!); paramos em Jeremoabo para tomar café..., mas foi aí que desandou. Um motociclista de Jequié acidentou-se e Rogério deu uma carona a outro motociclista para pegar a moto que havia deixado na estrada. Atraso registrado. Um PARE/SIGA nos deixou parados por uns 10 minutos e mais adiante, após Serrinha, um acidente com dois automóveis e vítimas fatais deixou o trânsito paralisado por muito tempo. Atrasos registrados. Final das contas, chegamos em casa por volta das 14h00. Não conseguimos 100 por cento, mas chegamos perto. Apesar dos imprevistos, tudo foi conduzido de forma harmoniosa e alegre. Aprendemos com os erros e pretendemos acertar da próxima vez. Que venha a próxima viagem!!! ("... Brigar pra quê? Se é sem querer. Quem é que vai nos proteger? Será que vamos ter que responder pelos erros a mais? Eu e você?").

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