ARACAJU/SE - 14 A 17/11/13

Saímos por volta das 13h00, juntamente com Minho e Su, do vírus da Liberdade. Após uma gostosa viagem pela Linha Verde e a travessia pelas pontes Gilberto Amado e Joel Silveira, chegamos no início da noite com um pouco de chuva à capital sergipana Aracaju. Na área do evento, algumas poucas motos, stands e um palco vazio era o que víamos de uma sexta-feira do XIII Aracaju Moto Fest. 

O Moto Fest em Aracaju é um evento meio sem sal, sem açúcar, não oferece nenhum momento de integração e só não é completamente sem graça por ser sediado na bela orla de Aracaju. Assim sendo, resta-nos usufruir dessa condição e fomos turismar na sexta-feira pela manhã.

Encontramos com alguns outros amigos que resolveram ser achadeiros e saíram com a gente: Roque Puca - Ninjas, Carol e Paulinha - Garotas Indomáveis.
O nosso destino era a pequena Pirambú, uns 40 km da capital e que sedia o Projeto Tamar, nossa primeira visita. Difícil não se encantar com aqueles pequeninos seres nadando vigorosamente em uma das piscinas/berçários e as gigantes tartarugas. A visita ao museu é uma aula de preservação. Depois do passeio, seguimos para a praia e saboreamos um delicioso peixe.

Retornamos para Aracaju direto para o evento e encontramos com alguns amigos que chegavam de viagem:General e Socorro, Gasolina, Papa Popó, Rezende, dentre outros. Aproveitamos para fazer a inscrição e comprar o troféu. É isso mesmo, o troféu é dado se houver a compra da camisa, no valor de R$ 20,00. Há muita polêmica em torno desse tema, há os que defendem, há os que são contra. Longe de sermos contrários a um ou a outro, gostamos de ter o troféu, consideramos como para da história da viagem que empreendemos.

Voltamos para nosso apartamento. Isso mesmo, apartamento, porque o evento também não oferece área de camping e a opção é pagar hotel e pousadas que nessa época ficam caríssimos, camping particular ou ter a sorte de ter amigos por lá e ser convidado deles, como nosso caso que ficamos com Roque e Puca.  Descansamos e no início da noite saímos para comer algo na orla e foi aí que algo desandou no nosso caminho. Era pra ser um final de semana gostoso na capital sergipana, até que foi... mas poderia ter sido melhor não fosse um motorista embriagado interferir na história. Fomos atropelados na orla de Aracaju a caminho do XIII Aracaju Moto Fest, nós a 40 km e uma avenida tomada por veículos. Não fosse assim poderia ter sido bem pior! 

Apesar dos danos físicos em nós e os danos na moto, tudo foi resolvido. O motorista bêbado, um sargento da Polícia Militar que deveria ser exemplo de idoneidade (Sgt PM Jubatão Dique Santo), foi autuado em flagrante e preso por embriaguez depois de assoprar o etilômetro e dar um resultado nada animador, 0.58, enquanto o de Rogério apontou 0.00. Na delegacia fizemos o de praxe e fomos liberado e ficamos sabendo que o "bendito sargento" seria liberado após pagar a fiança de mais ou menos R$ 1.900,00 e mais a multa por não portar documento de habilitação.

  

No dia seguinte, fizemos um rápido reparo em Açucena: desamassamos o suporte de alforje, fizemos um arranjo no suporte da licença e trocamos as suportes de pés traseiro. O sujeito vai ser processado por embriaguez e, nós, passamos o sábado nos recuperando das dores musculares... Um pouco ainda assustados, meios sem graça, resolvemos continuar com a nossa programação, afinal, continuávamos bem e super-hiper-mega agradecidos a Deus!

          À noite ainda fomos no evento, encontramos com alguns amigos que estavam preocupados conosco e para alívio deles, de nós e de todos, nos viam bem. Apesar do machucado ser pequeno, incomodava bastante e resolvemos voltar logo pra casa. No caminho, mais um acidente de moto, uma esportiva bateu no fundo de um carro e a SAMU levou o motociclista para a emergência.

Enfim, voltamos em paz para casa. Queremos fazer um agradecimento especial a todos os motociclistas que pararam para solidarizar com a gente, aos nossos amigos que ficaram ao nosso lado e aqueles que ao saber da notícia entraram em contato conosco. Agradecemos imensamente a Deus, por ter nos livrado de mau pior. Evento sem graça, nos tornamos estatísticas, uma orla lindíssima, muita gente, um feriadão e, ao final, estamos muito bem... Gratos a todos!!!