Seguimos para Paripiranga/BA a 324 km e que faz divisa com Sergipe. Uma cidade pequena, de clima seco e que tem na produção de milho, abóbora e feijão sua principal atividade econômica. Originada de tribos indígenas homenageia seus ancestrais logo na entrada da cidade, local, aliás, da alegre e calorosa recepção aos motociclistas para o VII Moto Fest de Paripiranga.
O evento foi uma realização do esforço do nosso amigo guerreiro, Gilvan, do Guerreiro do Asfalto, que vem ano após ano batalhando com os órgãos municipais e comércio local para o apoio a festa. Exemplo disso é a disponibilização das dependências da Câmara Municipal para alojamento e acampamento dos motociclistas. Parabéns, guerreiro!!! ("Eu não vim aqui pra pedir
O que eu quero eu vou conquistar. Se agora é hora de ir. Tô na estrada, sigo em frente. Eu não penso em fugir. E nem mesmo me consolar. Tenho medos e mesmo assim. Tô na estrada, sigo em frente. Sou guerreiro..." Guerreiros - Pitty)
Chegamos no sábado mas a festa já rolava desde a sexta á noite. Saímos, então, para a praça do evento e por lá encontramos o movimento de motociclistas que chegavam para participar da feijoada 0800. A um pedido do guerreiro, a participação na feijoada era "trocada" mediante a doação de 1 kg de alimento a ser distribuído à famílias carentes. Nem precisa dizer que a atitude foi acatada em peso pelos amigos.
Enquanto o sol diminuía sua intensidade e descansávamos da feijoada, Gilvan convidava a todos a participarem do passeio motociclistico pelas ruas da pequena cidade.
Quando o passeio acabou, aproveitamos o pouco tempo livre para ir até a Serra do Cruzeiro, em Simão Dias/SE, uns 10 km dali. Essa era a quarta vez que participávamos do evento de Gilvan e já conhecemos bem a região, mas para Braga e Su era tudo novidade e nós os levamos para esse tranquilo passeio. A Serra do Cruzeiro é bem aconchegante e a subida é bem legal por um caminho calçado por paralelepipedos.
De uma altura de uns 420 m de altitude lá do alto se tem uma vista panorâmica das duas cidades limítrofes: Paripiranga/BA e Simão Dias/SE.
Voltamos para o nosso "hotel" e Ferreira nos esperava com uma deliciosa jaca dura e doce que foi devorada por todos ali mesmo na escada... Hum, jacamente falando ela estava demais!!!
A noite chegou e junto com ela uma praça cheia! A última noite do evento foi até o sol raiar... As bandas de música pop e de rock se revezaram para animar toda aquela gente misturada entre os protagonistas da festa.
Quando o dia raiou o movimento que se via era o de motociclistas no desarma barraca e arruma bagagem para voltar pra casa.
Mas a festa ainda não tinha acabado. O jogo só termina quando o juiz apita, não é assim? Nos encontros motociclisticos, a festa só termina com o café da manhã no domingo, a despedida dos amigos. O grande final do guerreiro que cumpriu com tudo que programou: recepção, troféu, bandas, feijoada, passeio, tudo para quem prestigiou a festa e o amigo.
Cumprimentos, agradecimentos e despedidas a parte, fizemos o caminho de volta pra casa. No meio do percurso encontramos com Boy e Carlão, que seguiram pela mesma estrada até os seus destinos. Se o destino é a gente que faz, essa página da nossa vida já estava escrita..., agora é virar a página e escrever outra história... Até mais!
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